Clayton tenta garantir vaga de titular 'em casa'

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
Publicado em 02/07/2016 às 21:36.Atualizado em 16/11/2021 às 04:08.
 (Bruno Cantini/Atlético)
(Bruno Cantini/Atlético)

Com a suspensão de Rafael Moura e a venda de Dudu, o Figueirense encara o Atlético, hoje, às 19h, com um ataque enfraquecido. Neste cenário, bem que a equipe de Santa Catarina gostaria de ter Clayton por mais um dia. Mas o antigo prata-da-casa estará justamente do lado oposto, com a pressão de fazer um bom jogo.

O jovem jogador de 20 anos precisa brilhar na velha casa para manter a titularidade ameaçada com a possível volta de Lucas Pratto para o próximo fim de semana, contra o Flamengo, e o retorno de Maicosuel, que estava emprestado ao Al Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos.

“É sempre uma honra voltar a Florianópolis, onde joguei nas categorias de base e me destaquei. Tenho muito respeito pelo clube”, afirmou o camisa 23, em entrevista ao Esporte Interativo.

Jejum
Titular de Marcelo Oliveira desde que o técnico conseguiu a primeira vitória no Galo (diante da Ponte Preta), Clayton ainda não marcou gol no Brasileirão. Inclusive, ele precisa vencer o jejum superior a um mês sem balançar as redes. A última vez foi na final do Campeonato Estadual, no empate em 1 a 1 com o América, que ficou com o título. 

Atuando como ponta, Clayton segue um processo de adaptação à nova função. Nesses quatro jogos como titular, teve boa participação diante justamente do Coelho, dando o passe para o gol de Robinho.
Além de Lucas Pratto e Maicosuel, outra sombra do jogador é o também jovem Carlos. Hoje reserva imediato do companheiro, Carlos marcou dois gols nos últimos três jogos.

Custo
A saída de Clayton do Figueirense dá pano para manga até os dias atuais. O jogador, recorde de venda para o clube, superando Roberto Firmino, é fatiado e teve problemas para ser inscrito no BID.

O Atlético comprou 50% dos direitos econômicos de Clayton pagando 2,5 milhões de euros ao Figueira, em cinco parcelas de 625 mil euros. No entanto, 20% de cada parcela precisam ser repassados ao empresário Eduardo Uram. O antigo parceiro da equipe catarinense entrou na Justiça para receber o dinheiro.

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