(Divulgação)
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou, nesta quarta-feira, uma meta ousada para o Brasil conquistar nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro: ficar entre os dez melhores no ranking geral de medalhas. O superintendente executivo de Esportes da entidade, Marcus Vinícius Freire, afirmou que a meta é “arrojada” por conta da competição ser realizada em solo brasileiro. “Tem o grupo dos inatingíveis (EUA, China e Rússia) e outro grupo que ainda não visamos alcançar para 2016 (Grã-Bretanha, Alemanha, Japão, Austrália e França). Vamos brigar com os outros países para entrar nesse top 10. Para isso precisamos medalhar em 13 ou 14 modalidades para atingirmos a meta de 25 a 28 medalhas. Mas pensamos até em um número maior, quem sabe em 17 ou 18 esportes. Os jogos em casa mereciam uma meta arrojada”, explicou o dirigente em entrevista coletiva, na sede do COB, no Rio de Janeiro. O COB ainda divulgou que, com a lei Agnelo/Piva e as contribuições do Governo Federal e de patrocinadores, investiu cerca de 600 milhões de dólares no atual ciclo olímpico. No entanto, o superintendente avisou que esse valor não chega perto dos investimentos de Rússia, China e Estados Unidos, mas sim de países com recursos financeiros menores. “Esses países gastam acima de um bilhão de dólares em cada ciclo olímpico. O valor investido pelos Estados Unidos chega a ser incalculável. Estamos nos aproximamos dos valores dos países que ficam mais abaixo”, avaliou Marcus Vinícius. O COB também deu uma boa notícia para a ginástica brasileira. Um novo centro de treinamento será construído nas proximidades da HSBC Arena, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, devendo ficar pronto em dezembro deste ano. Nas últimas Olimpíadas, Londres 2012, o Brasil ficou na 14ª colocação no quadro geral de medalhas, com 17 no total. Objetivo dos brasileiros em 2016, a 10ª posição ficou com a Itália naquela ocasião, com 28 medalhas.