Com mundo da bola em crise, Atlético pode usar 'parceiros' como arma e diferencial no mercado

Henrique André e Alexandre Simões
@jornalhojeemdia
Publicado em 05/05/2020 às 12:21.Atualizado em 27/10/2021 às 03:26.
 ( Bruno Cantini / Agência Galo / Atlético)
( Bruno Cantini / Agência Galo / Atlético)

Que o Atlético luta contra o tempo para conseguir colocar as contas em dia, não é segredo para quem acompanha as notícias do dia a dia do clube. Com a pandemia do novo coronavírus, o alvinegro tem como principal adversário a falta de receitas para honrar os vencimentos de atletas, comissão técnica e outros funcionários. Contudo, a crise no mercado da bola, curiosamente, pode ser favorável aos mineiros. O motivo?

Contando com dois parceiros fiéis, o Banco BMG e a MRV Engenharia, Sérgio Sette Câmara, Alexandre Mattos e toda cúpula miram no mercado em atletas com potencial de valorização, principalmente para futuras vendas ao mercado europeu. Este perfil, inclusive, faz parte da tão falada "lista de Jorge Sampaoli".

Com a crise presente na maioria dos clubes, não só brasileiros mas também no Velho Continente, a necessidade de se fazer dinheiro aumentou neste período. Em contato com um influente empresário do mundo da bola, que pediu para não ser identificado, o Hoje em Dia teve acesso à informações importantes sobre este tema.
Segundo o agente, a falta de receitas e o aperto financeiro farão com o que o preço de vários jogadores despenque nos próximos meses. Com isso, os clubes que tiverem recursos próprios ou parceiros sairão na frente nas contratações. O Atlético, como citado anteriormente, poderá ser um deles.

Exemplos no mercado

Xodó do técnico argentino, o zagueiro Lucas Veríssimo se encaixa nesta história. Na mira do Atlético, o defensor pode ser usado para salvar o caixa do Santos, atual clube, que vive momento turbulento. 

Tentando resolver algumas pendências judiciais, o alvinegro praiano fatalmente terá que usar um ou mais de seus ativos para tirar a corda do pescoço. A pedida por Veríssimo, inclusive, que era de 10 milhões de Euros (R$ 61 milhões), pode se aproximar dos 4 milhões (R$ 24 milhões) anteriormente oferecidos pelos mineiros.

Outro exemplo é o atacante Luiz Araújo, atualmenten o Lille, da França. Com o Velho Continente pedindo socorro às entidades do futebol, buscando auxílio financeiro, o efeito deve ser o mesmo.

Na mira do alvinegro, conforme noticiou a Rádio Itatiaia, o jogador de 23 anos pode ser repatriado em cifras bem menores se consideramos uma situação normal de mercado. Contudo, a batida do martelo ainda é considerada complicada, principalmente, pelo alto valor de mercado do ex-São Paulino.

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