Depois de três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro entra em campo neste domingo sob pressão cerrada da torcida e com a corda no pescoço do técnico Celso Roth. Apesar de ter sido defendido pelo vice-presidente do clube, José Maria Fialho, no início da semana, o revés diante do Figueirense na última quarta-feira complicou a situação do treinador, que nem mesmo voltou de Santa Catarina com o resto da equipe.
E a situação é ainda mais grave, pois o Cruzeiro recebe o Vasco a partir das 16 horas, no estádio Melão, em Varginha, no sul de Minas Gerais, com pelo menos quatro desfalques. O atacante Borges e os volantes William Magrão e Sandro Silva estão vetados pelo departamento médico do clube e o zagueiro Léo terá que cumprir suspensão por causa da expulsão contra o Figueirense.
Além deles, o lateral-direito Ceará, que não atua há seis jogos, ainda é dúvida para a partida pela 25.ª rodada. Apesar de ter se recuperado de contusão, ele ainda faz trabalhos para recuperar a forma física e pode desfalcar novamente a equipe, que, com 34 pontos, vê cada vez mais distante a possibilidade de chegar ao G4.
"Realmente, há três jogos o Cruzeiro vem perdendo, não vem jogando bem. Mas a gente não pode atribuir todos esses resultados negativos ao treinador. Nesses três resultados negativos, o Cruzeiro veio sofrendo baixas. Por enquanto, ele (Roth) está mantido", afirmou o presidente celeste, Gilvan de Pinho Tavares, garantindo uma sobrevida ao técnico.
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