Na última Copa do Mundo, eles resgataram a famosa “raça uruguaia” e encheram o país de orgulho, ao terminar entre os quatro primeiros colocados. A recompensa veio um ano depois, com a conquista da Copa América, na Argentina. Agora, na Copa das Confederações, o Uruguai pretende fazer valer a tradição e voltar para casa com o inédito título.
A missão, porém, não é fácil para os bicampeões mundiais. No Brasil, o time tentará deixar para trás a campanha irregular nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2014. Liderado pelo técnico Oscar Tabárez, principal propulsor do renascimento da Celeste Olímpica, o Uruguai também luta para acabar com a desconfiança quanto ao elenco, considerado “velho”.
Com um grupo remanescente de dois mundiais, o Uruguai tem a média de idade mais alta da Copa das Confederações: 28,2 anos. Entre os “trintões”, está Diego Forlán. O atacante do Internacional, de 34 anos, foi eleito o melhor jogador do Mundial da África do Sul. Outra referência é o zagueiro Lugano, 32, ex-São Paulo.
Por isso, Tabárez estuda novas formas de atuação para o time. Na avaliação do treinador, a Celeste tem longo caminho pela frente, e o principal deles é rejuvenescer a equipe.
“Precisamos usar muito papel e lápis, rasgar e escrever de novo”, disse Tabárez, de forma enigmática. “Temos de trabalhar no gramado e, de lá, sairão as conclusões. Há dúvidas que me fazem refletir”.
Esperança
O Uruguai estreia na Copa das Confederações contra a Espanha, domingo, no Recife. A esperança de gols está depositada nos pés da dupla de atacantes Suárez e Cavani. [/LEAD]O primeiro quer abafar as polêmicas que o rodeiam no Liverpool e balançar muito a rede. Já o segundo, artilheiro do Campeonato Italiano, com 29 gols, tenta repetir, na seleção, o desempenho que o elevou a ídolo do Napoli.