Com zaga alvinegra, seleção encara Superclássico das Américas

Felipe Torres - Do Hoje em Dia
21/11/2012 às 07:59.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:27
 (Mowa Press)

(Mowa Press)

“Este é o jogo que todos sonham em disputar”. Leonardo Silva não esconde a ansiedade de, logo na sua primeira convocação, vestir a camisa da seleção brasileira, na decisão do Superclássico das Américas, nesta terça-feira, às 22h (de Brasília), em Buenos Aires.

E se entrar como titular contra a Argentina, o zagueiro ajudará o Atlético a cravar, ainda mais, o nome do clube na história do combinado verde e amarelo.

O Galo recolocaria uma dupla de zaga entre os 11 canarinhos após 25 anos, já que o alvinegro Réver foi confirmado por Mano Menezes.

Luizinho e Batista tinha sido os últimos zagueiros atleticanos a atuar juntos na Seleção. Em dezembro de 1987, após grandes atuações na Copa União, estiveram em campo nos amistosos diante de Chile (2 a 1) e Alemanha (1 a 1), em Uberlândia e Brasília, respectivamente.

Oito duplas

A partir daí, apenas oito duplas de zaga de um mesmo time foram titulares do Brasil. E há mais de sete anos isso não acontecia.

Na última vez, Roque Júnior e Juan participaram da derrota por 3 a 1, para a Argentina, no dia 8 de junho de 2005, no Monumental de Núñez, pelas Eliminatórias. Eles pertenciam na época ao Bayer Leverkusen, da Alemanha. E o curioso é que, desde então, a Seleção não jogou mais em Buenos Aires, onde estará novamente nesta terça-feira.

Caso seja levado em conta somente jogadores que atuam no Brasil, o período sem companheiros de zaga na Seleção supera duas décadas.

O São Paulo, de Telê Santana, cedeu, em 26 de fevereiro de 1992, Ronaldão e Antônio Carlos à equipe de Carlos Alberto Parreira, no amistoso frente aos Estados Unidos, em Fortaleza.

Defesa Azul

O momento agora é do Atlético. Mas o Cruzeiro também já teve seus dois zagueiros formando a dupla titular da Seleção.

Entre 1990 e 1991, Paulão e Adilson Batista ganharam a confiança do técnico Falcão e ficaram responsáveis por segurar o setor defensivo em quatro amistosos. Os dois se saíram bem e o Brasil só tomou um gol, do Paraguai, na última partida em que atuaram juntos, em 27 de fevereiro de 1991.

Antes disso, Paulão e Adilson colaboraram para que o Brasil não sofresse gol em dois empates por 0 a 0 com o Chile e um contra o México, no início da trajetória de Falcão como técnico do Brasil.

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