Começa em Londres o leilão de mais de 2 mil objetos de Pelé

AFP
Hoje em Dia - Belo Horizonte
Publicado em 07/06/2016 às 08:59.Atualizado em 16/11/2021 às 03:46.

Mais de 2.000 objetos da vida e da carreira de Pelé, o Rei do futebol, único jogador da história a vencer três Copas do Mundo, começam a ser vendidos nesta terça-feira (7), em Londres, em um leilão que pode arrecadar mais de quatro milhões de dólares.

A principal peça do leilão organizado pela casa Julien's, que deve prosseguir até a próxima terça-feira (14), é a réplica do troféu Jules Rimet que a Fifa deu a Pelé, que pode alcançar o valor de 600.000 dólares. dólares. 

A venda total pode alcançar três milhões de libras (3,9 milhões de euros e 4,3 milhões de dólares). Deste valor, Pelé, 75 anos, doará parte ao hospital infantil Pequeno Príncipe, da cidade de Curitiba.

"Conversei muito com minha família, meus amigos e pessoas que sabem como podemos ajudar o hospital. Sempre procuro fazer algo para ajudar os pobres", disse Edson Arantes do Nascimento à AFP na apresentação do leilão em Londres, na semana passada. "Se tiver como ajudar pessoas que ajudam as crianças, está ótimo. É o motivo pelo qual faço isso", completou.

Os fãs do Rei também poderão tentar arrebatar uma camisa do Cosmos de Nova York, clube pelo qual jogou depois da carreira no Santos, e o anel de campeão da Liga americana de futebol de 1977.

Além de uniformes e chuteiras usadas com o Santos e com a seleção brasileira, também estará a venda o par de chuteiras que usou nas gravações do filme "Fuga para a vitória", que estrelou ao lado de Michael Caine e Sylvester Stallone. Também foram colocados à venda vários troféus individuais, como o de jogador do século da Fifa ou de atleta do século XX concedido pelo jornal francês L'Équipe. 

Outro objeto de forte valor simbólico é a tocha olímpica que carregou no revezamento da tocha dos Jogos de Atenas-2004. O leilão também tem objetos mais pessoais, como velhos passaportes, relógios e até um boletim escolar.

"Todos esses objetos sempre estarão comigo no meu coração. Poderia ficar em casa com isso tudo, mas não iria ajudar ninguém", completou Pelé na semana passada.
 

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