A Concacaf anunciou, nesta sexta-feira, a demissão do seu secretário-geral, o colombiano Enrique Sanz, após concluir uma "investigação interna" sobre a corrupção na entidade. A confederação, que responde pelo futebol das Américas do Norte e Central, além do Caribe, está no centro das investigações conduzidas pela Justiça dos EUA e que levou para cadeia diversos dos dirigentes mais influentes do continente.
"O senhor Sanz foi suspenso provisoriamente pela comissão executiva da Concacaf em 1.º de junho de 2015 e havia sido colocado em licença administrativa enquanto uma investigação interna sobre alegados crimes foi realizada. A decisão de demitir Sanz foi baseada nos resultados desta investigação interna", explicou a Concacaf, em comunicado, sem revelar tais resultados.
Sanz não é mencionado pelo nome nas investigações da Justiça dos EUA sobre a corrupção no futebol. Mas na acusação que foi publicada no final de maio, um dos 'co-conspiradores' tem cargo e descrição que coincidem com o perfil de Sanz.
Responsável por administrar a Concacaf, Sanz é ligado a J. Hawilla, tendo sido vice-presidente da Traffic USA. Depois que ele chegou à confederação, os Estados Unidos foram escolhidos como sede da Copa América de 2016 e os direitos de comercialização do evento foram entregues à Traffic. Segundo a investigação do Departamento de Justiça, o processo foi permeado pela distribuição de propinas.
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