Na inauguração do relógio com a contagem regressiva de um ano para o Mundial de 2014, realizada na manhã desta quarta-feira, no Rio, Pelé voltou a pedir à torcida brasileira que não vaie a seleção brasileira durante a Copa das Confederações. "Estamos começando a preparar a equipe, é evidente que algumas coisas não vão sair como planejamos. Então, façam um 'esforçozinho', não vamos vaiar a nossa seleção", pediu o ex-jogador.
Pelé participou do evento na praia de Copacabana ao lado do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e do diretor executivo do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Trade. O relógio foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, que faleceu este ano. "Temos um ano até a Copa do Mundo. Se não formos bem na Copa das Confederações, mesmo assim temos de apoiar nossa seleção", disse Pelé, que na última terça, em São Paulo, durante lançamento de uma exposição itinerante da Copa, já havia feito o pedido de apoio à seleção.
"Só espero que não tenha a mesma experiência que tive aos 9 anos, quando ouvi com meu pai em Bauru a final da Copa de 1950 e tive de vê-lo chorando", afirmou o Rei do Futebol.
Mesmo com obras no entorno do Maracanã a só quatro dias de seu primeiro jogo na competição, entre México e Itália, no domingo, o secretário-geral da Fifa garantiu a segurança dos torcedores. Ele brincou com a "maquiagem" que está sendo feita ao redor do estádio. "Os estádios são seguros. O Maracanã é mais como uma linda mulher que usa a maquiagem para ficar ainda mais bonita. Doze meses é mais que o suficiente para que os outros seis estádios fiquem prontos", ressaltou.
Ele também reafirmou ter recebido de Odebrecht e Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, a garantia de que o Itaquerão será entregue em dezembro deste ano. O ex-mandatário corintiano vem administrando o andamento das obras do novo estádio corintiano, que será palco do jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014.
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