Foi num sábado de Carnaval que tudo começou, de maneira errada. Mas o passar do tempo em 2018 mudou a vida de Thiago Larghi radicamente. De auxiliar técnico a técnico interino, e agora comandante efetivo do Atlético. Em seis meses, irá para o 40º jogo com o Galo. É o dobro da marca do antecessor Oswaldo de Oliveira.

Mais do que permanecer no alvinegro pelo dobro de tempo do último que ocupou o mesmo cargo, Larghi mantém um trabalho que um de seus professores falhou em realizar. O ex-interino foi trazido ao Atlético por Oswaldo, hoje no Urawa Red Diamonds. Quando o experiente técnico foi demitido em fevereiro, Larghi recebeu o convite para ficar no Galo. Ele havia acompanhado Oswaldo na experiência com Botafogo, Sport e Corinthians.

São 39 jogos, 20 vitórias, 8 empates e 11 derrotas, com 58,11% de aproveitamento. Com Oswaldo, o Atlético somou 20 jogos, 8 vitórias, 9 empates e 3 derrotas. Foi demitido após o empate em 1 a 1 contra o Atlético-AC na Copa do Brasil. Larghi foi interino até a parada da Copa do Mundo, quando o Galo parou de consultar técnicos no mercado - entre eles Rogério Ceni - para apostar na nova safra.

Com o quinto lugar no primeiro turno, Larghi superou inclusive a campanha do Galo de Fred, Robinho e Roger Machado no ano passado. Por falar em Roger, o jovem treinador de 38 anos está perto de superar os números de jogos dos últimos comandantes alvinegros. 

Levir Culpi ficou por mais de uma temporada. Depois, Diego Aguirre somou apenas 31 partidas, com 16 vitórias, sete empates e oito derrotas. Foi substituído por Marcelo Oliveira, com 42 jogos - 18 vitórias, 14 empates e 10 derrotas (54% de aproveitamento). Depois, foi a vez da chegada de Roger Machado, com 43 jogos no banco de reservas do Galo, e depois a chegada de Rogério Micale - relâmpago - 12 partidas.

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