A frustração por ganhar apenas três medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio já é passado para o judô brasileiro. Um novo ciclo se inicia no último fim de semana do mês, entre 29 e 30 de outubro, quando acontece o Grand Slam de Abu Dabi, nos Emirados Árabes. Dos 14 judocas que foram ao Rio-2016, sete foram convocados para o torneio, que marca o retorno da equipe principal do Brasil às competições internacionais.
"Abu Dhabi é um recomeço, um novo ciclo com novas metas. Estou feliz de voltar a competir, principalmente porque neste início de ciclo temos atletas novas na categoria e acho importante conhecê-las", diz Maria Portela, que prefere não projetar o fim do ciclo. "Ainda não penso em Tóquio. Prefiro pensar ano a ano e ir sentindo como as coisas vão acontecendo."
Além dela, foram convocadas Mariana Silva (63kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Charles Chibana (66kg), Alex Pombo (73kg), Victor Penalber (81kg) e Rafael Buzacarini (100kg). Nenhum subiu ao pódio e, dentre eles, quem teve melhor resultado foi Mariana Silva, que terminou em quinto.
A equipe brasileira no Grand Slam será formada também por parte dos reservas da seleção, que ficaram como reservas no Rio-2016: Eric Takabatake (60kg), Marcelo Contini (73kg), Eduardo Bettoni (90kg), Luciano Corrêa (100kg), David Moura (+100kg), Nathália Brígida (48kg), Ketleyn Quadros (63kg), Barbara Timo (70kg) e Samanta Soares (78kg), além de quatro jovens recém-saídos das categorias de base e com grande potencial: Jéssica Pereira (52kg), Layana Colman (52kg), Rafael Macedo (81kg) e João Marcos Cesarino (+100kg).
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