Copa América fará novo Mineirão completar 'quina' de competições internacionais

Rodrigo Gini
24/05/2019 às 20:49.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:49
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

Daqui a exatos 20 dias, o novo Mineirão vai completar a quina. Não se trata de prêmio de loteria, mas de uma façanha registrada pelo Gigante da Pampulha, na sua versão modernizada, em menos de sete anos. No próximo dia 16, quando rolar a bola para a partida entre Uruguai e Equador, às 19h, pelo Grupo C da Copa América, o estádio terá recebido jogos das cinco principais competições de seleções do planeta – além da disputa sul-americana; a Copa das Confederações de 2013; a Copa do Mundo de 2014; os Jogos Olímpicos de 2016 (com o futebol feminino e o masculino) e as Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial Rússia'2018.

Pelo gramado do cinquentão repaginado passaram quase todos os principais jogadores do período com as camisas de seus países. Uma história iniciada em 15 de junho de 2013, quando Japão e México se enfrentaram pela Copa das Confederações. Oito dias depois, o Brasil, de Neymar, bateu o Uruguai de Forlán, Suárez e Cavani numa das semifinais, rumo ao título.

Quase um ano depois, Colômbia 3 x 0 Grécia (com o artilheiro da competição, James Rodríguez) era o primeiro dos cinco jogos em Belo Horizonte pelo Mundial. Messi, que havia atuado no estádio antigo, voltou com a Argentina para bater o Irã por 1 a 0. E Gerrard e Rooney não conseguiram fazer a Inglaterra superar a Costa Rica. O último jogo previsto para Belo Horizonte faz parte da série "melhor não lembrar", ao menos para a torcida anfitriã: os 7 a 1 de Schweinsteiger, Müller e Klose sobre uma Seleção Brasileira inerte.

RETORNO

Se em 2015 não houve partidas entre seleções no Mineirão, no ano seguinte os Jogos Olímpicos do Rio garantiram a festa, começando pelas meninas. A goleira norte-americana Hope Solo; Marta e Cristiane mostraram seu talento e competência no gigante. E no masculino não houve Brasil, mas algumas promessas que hoje fazem bonito no futebol europeu deram pistas: caso dos alemães Julian Brandt (recém-transferido para o Borussia Dortmund) e Serge Gnabry (Bayern de Munique) e do sul-coreano Son Heungmin, hoje atração do Tottenham Hotspur que luta pelo título da Champions League com o Liverpool. Em novembro daquele ano, o reencontro da Seleção Principal com o estádio ajudou a amenizar as lembranças recentes: um 3 a 0 sobre a Argentina, novamente com Messi, já com Tite no comando e na arrancada rumo à classificação antecipada para a Copa da Rússia.

Agora é a vez de quatro partidas da primeira fase – além de Uruguai x Equador, dia 16; Argentina x Paraguai, dia 19; Bolívia x Venezuela, dia 22; Equador x Japão, dia 24, e uma das semifinais, em 2 de julho, que pode trazer o Brasil de volta ao Gigante se passar em primeiro no Grupo A e avançar nas quartas.

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