MUDANÇAS

Copa do Mundo: 10 treinadores já deixaram suas Seleções após a competição no Catar

Alecsander Heinrick
esportes@hojeemdia.com.br
15/12/2022 às 18:00.
Atualizado em 15/12/2022 às 18:10
Tite já havia anunciado que deixaria o Brasil após a Copa (Lucas Figueiredo/CBF)

Tite já havia anunciado que deixaria o Brasil após a Copa (Lucas Figueiredo/CBF)

A Copa do Mundo é um torneio mágico em que todos sonham em chegar. Mas, se os objetivos não forem cumpridos, o resultado pode custar caro. Depois da competição no Catar, vários treinadores já deixaram suas seleções, e mais mudanças ainda podem ocorrer.

No Brasil, o técnico Tite deixou o comando da seleção após sua segunda Copa em que caiu nas quartas de final. Apesar disso, o resultado na competição não fez diferença, já que a saída do treinador já havia sido anunciada há alguns meses.

Entre as principais seleções, a Espanha foi outra que mudou de treinador. O técnico Luis Enrique deixou o comando após a derrota nas oitavas de final da Copa, para Marrocos. A vizinha Portugal seguiu o mesmo caminho e se despediu do técnico Fernando Santos, que também caiu na competição para os marroquinos, mas nas quartas de final. Por falar em Portugal, dois portugueses também sucumbiram, Carlos Queiroz, do Irã, e Paulo Bento, da Coreia do Sul.

Ainda na Europa, a Bélgica encerrou o ciclo da “ótima geração” do país e também do treinador Roberto Martínez. Na Holanda, ainda não há uma confirmação oficial, mas Louis Van Gaal deu a entender que se irá se aposentar e não vai seguir no comando da equipe. 

Já na América, as campanhas ruins de México e Uruguai, que foram eliminadas na fase de grupos, resultaram nas quedas de Tata Martino e Diego Alonso, respectivamente. A saída de Alonso ainda não foi oficializada. No continente africano, a única queda até o momento é de Otto Addo, que treinou Gana. Ele deixa o comando da seleção e volta para o Borussia Dortmund, onde cumpre a função de “treinador de talentos”.

Ainda podem cair

Além das quedas já anunciadas, outros dois treinadores podem entrar para as estatísticas. O mais provável é Gustavo Alfaro, do Equador. Com contrato até o fim do ano, o próprio treinador deu a entender que dará um tempo e não renovará com a seleção. Já nos Estados Unidos, o técnico Gregg Berhalter também tem contrato se encerrando no fim de 2022, mas os dirigentes dos EUA  mostraram interesse em seguir com o treinador. Apesar disso, a permanência é incerta, pois Gregg não tem muito apelo popular e há uma vontade dele de treinar clubes na Europa, o que pode barrar a renovação. 

Entre as seleções que ainda estão na Copa, Zlatko Dalic, da Croácia, e Walid Regragui, de Marrocos, que disputam o terceiro lugar, têm contratos até 2024 e 2026, respectivamente. Portanto, devem seguir a frente de suas equipes. Na grande final, Lionel Scaloni, da Argentina, renovou recentemente até 2026 e seguirá mesmo se não conseguir o título. Já na França, Didier Deschamps está em sua terceira Copa e a continuidade no cargo dependerá apenas dele. Ele foi campeão em 2018.

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