Rubro-Negro conta com brilho de Arrascaeta para vencer por 1 a 0 (Ari Versiani/AFP)
A Copa do Mundo de 2014 vai custar R$ 3,7 bilhões a menos, mas importantes projetos de infraestrutura de cinco cidades-sede não serão executados.
Quarta-feira (26), o Diário Oficial da União publicou a atualização da Matriz de Responsabilidades com o novo valor de R$ 25,581 bilhões. Até o dia 14, o Tribunal de Contas da União (TCU) contabilizava gastos globais da ordem de R$ 29,32 bilhões.
De acordo com o Ministério do Esporte, houve 20 mudanças no documento. Seis projetos foram excluídos, sendo cinco de mobilidade urbana e um de aeroporto.
As intervenções cortadas são: corredor metropolitano de Curitiba; monotrilho e o BRT de Manaus; reestruturação da Avenida Engenheiro Roberto Freire, em Natal; ampliação da pista do aeroporto de Porto Alegre; e monotrilho de São Paulo, o mais caro dos que foram cortados (R$ 1.881,5 bilhão).
As obras foram retiradas a pedido dos governos locais – à exceção da obra gaúcha, em que a Infraero solicitou sua exclusão. A principal razão para a modificação é que as obras não deveriam ficar prontas até o Mundial, em junho de 2014.
Outros oito projetos foram incluídos – todos referentes a mobilidade urbana –, mas em cidades diferentes. As únicas que “trocaram” de projeto foram São Paulo e Porto Alegre.
As novas obras que constam na Matriz de Responsabilidade são: acesso ao estádio Beira-Rio, em Porto Alegre; estação de metrô Cosme e Damião e do viaduto da BR-408, no Recife; intervenções no entorno do Maracanã e da estação multimodal da Mangueira, no Rio de Janeiro; obras de acessibilidade e rotas de pedestres em Salvador; e intervenções viárias no entorno da Arena Itaquera, em São Paulo. Os outros seis projetos tiveram os valores ajustados.
O documento consolida 122 ações, entre estádios, mobilidade urbana, aeroportos, portos, turismo, segurança e telecomunicações nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo. As intervenções de Belo Horizonte não sofreram alterações.