Copa do Mundo fica R$ 600 milhões mais "barata"

Bruno Moreno - Do Hoje em Dia
11/09/2012 às 08:36.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:10
Rubro-Negro conta com brilho de Arrascaeta para vencer por 1 a 0 (Ari Versiani/AFP)

Rubro-Negro conta com brilho de Arrascaeta para vencer por 1 a 0 (Ari Versiani/AFP)

O Brasil deixará de gastar R$ 600 milhões nos preparativos para a Copa de 2014. A economia foi determinada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e envolve obras de estádios, aeroportos e mobilidade urbana, principalmente.

Apesar disso, o orçamento total saltou de R$ 23,6 bilhões, no ano passado, para R$ 27,7 bilhões, atualmente. O acréscimo, de R$ 4 bilhões, é consequência do aumento de preços e da inserção de itens.

A informação da economia de gastos foi divulgada, ontem, pelo ministro do TCU, Valmir Campelo, responsável pela relatoria de todos os investimentos públicos para o Mundial. O ministro participou do “Encontro Técnico Nacional: Os desafios do controle em rede e os riscos na Copa do Mundo de 2014”, no Tribunal de Contas do Estado.

Campelo não detalhou a origem dos cortes dos orçamentos, mas usou como exemplo o caso do Aeroporto de Confins. “Aquilo que foi possível fazer, como o que aconteceu para que fossem retirados recursos, no projeto para o Aeroporto de Confins, foi retirado pela Infraero, sem embaraço”, garante.

Irregularidades

Em fevereiro do ano passado, o TCU determinou a paralisação das obras em Confins por apresentar sobrepreço e outras irregularidades.

No mês seguinte, o tribunal apontou uma economia de R$ 46 milhões na reforma e ampliação do Terminal I. Atualmente, o custo da reforma é de R$ 508 milhões. Na semana passada, o TCU apontou mais irregularidades em Confins, e determinou à Infraero que cobre da empreiteira a aceleração das obras e o devido planejamento.

Além do aeroporto de Confins, outro que sofreu intervenções do TCU foi o do Galeão, no Rio de Janeiro. Também na capital fluminense, o Maracanã teve o valor de sua reforma alterado pelo tribunal, caindo de R$ 956 milhões para R$ 859,4 milhões, uma economia de R$ 97 milhões.

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