Corinthians busca vaga à sua 1.ª final da Libertadores

Fábio Hecico
20/06/2012 às 11:51.
Atualizado em 21/11/2021 às 22:57

Um empate, nada mais do que isso, separa o Corinthians de sua primeira final de Copa Libertadores. Em um estádio do Pacaembu mais uma vez tomado de assalto pelos corintianos, o time disputará a vaga na decisão, às 21h50, com tudo a seu favor, exceto por um "detalhe": do outro lado do gramado estará o Santos, que não só é o atual campeão continental como tem o melhor jogador do Brasil.

Neymar foi anulado pela prodigiosa marcação corintiana no jogo de ida, há uma semana, vencido pelo Corinthians por 1 a 0, na Vila Belmiro. Mas ele é daqueles craques que quando estão em um dia inspirado não deixam pedra sobre pedra. E, ao contrário do que ocorreu na primeira partida, Neymar estará descansado, sem nenhum problema físico que o impeça de brilhar. E sem nenhuma desculpa caso fracasse.

A principal força do Corinthians na Libertadores tem sido sua defesa, não há como negar. A equipe só levou dois gols na competição, nenhum deles no Pacaembu. Mas é de se esperar que o time comandado por Tite, o principal responsável pelo futebol solidário e eficiente que o Corinthians exibe desde o ano passado, viva um dilema nesta quarta.

Basta a ele terminar mais um jogo sem levar gols para ir à decisão, mas não será possível repetir a estratégia usada na Vila Belmiro, onde a equipe da Capital se plantou na defesa durante boa parte da partida e levou os santistas ao desespero. A Fiel vai exigir um jogo mais agressivo no Pacaembu e Tite sabe disso.

O herói da vitória, Emerson, não estará em campo porque foi expulso de forma tola naquela partida. Ele será substituído por Willian, conforme já anunciado por Tite, que não mudará uma formação tática que está dando muito certo - Willian e Jorge Henrique atacarão abertos pelos lados e Danilo e Alex se revezarão pelo meio, com Paulinho chegando de trás para atormentar a defesa santista, como na jogada do gol de Emerson há uma semana.

É com essa turma que o Corinthians espera se livrar de dois fantasmas que o perseguem implacavelmente: o de nunca ter chegado a uma final de Libertadores, obviamente, e o da derrota para o Palmeiras na semifinal da edição de 2000. A situação então era muito semelhante à desta quarta. O time havia vencido o primeiro jogo e só precisava do empate no segundo, mas uma derrota por 3 a 2 levou a decisão para os pênaltis, coisa que os corintianos detestam lembrar.
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