(Washington Alves)
Washington Alves / Light PressDívida do Cruzeiro cobrada pelo Zorya na Fifa diz respeito ao negócio que envolve o atacante Willian Bigode
O Cruzeiro emitiu nota oficial na tarde desta quarta-feira e explicou todo o imbróglio envolvendo a punição sofrida pela Fifa por causa da dívida com o Zorya, da Ucrânia, pelo não pagamento da contratação do atacante Willian Bigode, em 2013. A Raposa sofreu outra sanção da entidade máxima do futebol e, agora, tem impossibilidade de registrar novos atletas.
A nota cruzeirense contesta alegação dos ucranianos e mostra com documentos que os clubes celebraram acordo de pagamento em canais oficiais da própria Fifa, conforme anunciado pelo presidente cruzeirense Sérgio Santos Rodrigues.
O clube celeste diz que firmou acordo para pagamento de 1,1 milhão de euros, dívida que venceu em 20 de agosto deste ano. O acordo previu cessão de crédito específico ao Alik Football Management, da Estônia, conforme solicitado pelos dirigentes do Zorya.
“Na véspera da data de vencimento da dívida, o FC Zorya notificou o Cruzeiro, por meio de seu e-mail oficial, cadastrado no Fifa/TMS, informando que realizou uma cessão do crédito específico ao Alik Football Management, da Estônia. Desta forma, o Cruzeiro negociou o parcelamento do débito diretamente com o Alik, mas, para se resguardar, exigiu que o FC Zorya fizesse parte do acordo como terceiro interessado, e informou que faria o pagamento somente após sua homologação pela Fifa”, explicou o Cruzeiro em nota no site oficial.
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A diretoria do Cruzeiro enviou à Fifa um pedido de reconsideração da punição que o clube sofreu, apresentando dados e documentos para garantir que um acordo prévio havia sido garantido entre as partes.
“Por esta razão, na noite de ontem, 1º de setembro de 2020, o Cruzeiro enviou manifestação formal à Fifa, esclarecendo o ocorrido e exigindo a reconsideração da pena por ora imposta. O Clube reitera que em todos os momentos e processos agiu com absoluta clareza, boa fé e dentro da legalidade, confiando que a comunicação feita por meio dos canais oficiais da Fifa, com todos os envolvidos em cópia, inclusive o advogado do FC Zorya, são válidas”, aponta outra parte da nota.
Todos os documentos, de acordo com o Cruzeiro, possuem selo de autenticidade e assinaturas de representantes do Zorya.
“No trâmite, além do selo de autenticação e assinatura do representante do FC Zorya em todos os documentos, nos quais o mesmo atesta, num primeiro momento, a cessão do crédito para o Alik, e, num segundo momento, o termo de formalização do acordo, é importante destacar que a comunicação entre os todos os envolvidos sempre se deu por meio dos canais oficiais estabelecidos pelo sistema Fifa/TMS, que é extremamente rigoroso com o acesso, cadastramento e processos dos seus e-mails”, garantiu.
O clube mineiro aponta ainda duas situações para o ocorrido: “Sendo assim, diante da manifestação do FC Zorya, a contestação do Cruzeiro se baseia em duas variáveis: ou o sistema da Fifa apresentou algum tipo de falha, o que é pouco provável, ou o clube ucraniano está contradizendo os documentos que seu próprio representante validou e assinou, documentos estes disponíveis em anexo à esta nota”, mostra.
Leia a nota do Cruzeiro na íntegra
O Cruzeiro Esporte Clube confirma que recebeu um contato da Fifa sinalizando que o FC Zorya contesta acordo firmado entre os clubes, anunciado oficialmente no mês passado, envolvendo a dívida de 1.159.786,31 euros, vencida em 20 de agosto de 2020.
Diante da contestação do FC Zorya, a Fifa aplicou a sanção de transfer ban (impossibilidade de registro de novos jogadores), o que é lamentado e contestado pelo Cruzeiro Esporte Clube, já que o acordo celebrado entre as partes, se fez mediante canais oficiais previstos pela Fifa para tanto.
Na véspera da data de vencimento da dívida, o FC Zorya notificou o Cruzeiro, por meio de seu e-mail oficial, cadastrado no Fifa/TMS, informando que realizou uma cessão do crédito específico ao Alik Football Management, da Estônia. Desta forma, o Cruzeiro negociou o parcelamento do débito diretamente com o Alik, mas, para se resguardar, exigiu que o FC Zorya fizesse parte do acordo como terceiro interessado, e informou que faria o pagamento somente após sua homologação pela Fifa.
No trâmite, além do selo de autenticação e assinatura do representante do FC Zorya em todos os documentos, nos quais o mesmo atesta, num primeiro momento, a cessão do crédito para o Alik, e, num segundo momento, o termo de formalização do acordo, é importante destacar que a comunicação entre os todos os envolvidos sempre se deu por meio dos canais oficiais estabelecidos pelo sistema Fifa/TMS, que é extremamente rigoroso com o acesso, cadastramento e processos dos seus e-mails.
Sendo assim, diante da manifestação do FC Zorya, a contestação do Cruzeiro se baseia em duas variáveis: ou o sistema da Fifa apresentou algum tipo de falha, o que é pouco provável, ou o clube ucraniano está contradizendo os documentos que seu próprio representante validou e assinou, documentos estes disponíveis em anexo à esta nota.
Por esta razão, na noite de ontem, 1º de setembro de 2020, o Cruzeiro enviou manifestação formal à Fifa, esclarecendo o ocorrido e exigindo a reconsideração da pena por ora imposta. O Clube reitera que em todos os momentos e processos agiu com absoluta clareza, boa fé e dentro da legalidade, confiando que a comunicação feita por meio dos canais oficiais da Fifa, com todos os envolvidos em cópia, inclusive o advogado do FC Zorya, são válidas.
Dívida do Cruzeiro cobrada pelo Zorya na Fifa diz respeito ao negócio que envolve o atacante Willian Bigode