Atual bicampeão da Superliga Masculina de Vôlei, o Sada/Cruzeiro encara o Sesi nesta sexta-feira (1º), às 18h30, em São Caetano do Sul (SP), pelo segundo jogo da semifinal, buscando o recorde de seis decisões consecutivas da competição.
A maior marca é dividida entre os cruzeirenses, finalistas nas últimas cinco edições, o extinto Cimed, que jogou as decisões entre 2006 e 2010, e o Minas, maior rival dos catarinenses e que jogou as finais de 2005 a 2009.
Alcançando o recorde de decisões, o Cruzeiro passa a brigar por outra marca, sendo que essa já foi alcançada por Cimed e Minas, que é o tricampeonato em sequência.
O Minas foi tri seguido nas edições de 1999/2000, 2000/01 e 2001/02, quando contava com uma verdadeira seleção brasileira, com o levantador Maurício como maestro.
O Cimed repetiu o feito do Minas nas edições de 2007/08, 2008/09 e 2009/10, com um jogo baseado na qualidade do levantador Bruninho e no poder ofensivo dos centrais Lucão e Éder.
“Tanto no Cimed como aqui, vejo que são projetos vencedores. Por isso, temos a chance de superar a marca. Fico feliz de ter participado desses dois grandes times. E acho que o Cruzeiro tem estrutura para conseguir repetir isso por alguns anos. Mas a cada temporada têm que ser analisados os adversários e as condições”, afirma o central Éder, uma das armas do técnico Marcelo Méndez.
Formado no Minas, única equipe a disputar oito finais de Superliga, integrante do grande time do Cimed e hoje um dos responsáveis pelo passe no Cruzeiro, o ponteiro Filipe analisa a situação com muito conhecimento.
“Não tenho dúvida de que o trabalho do Cruzeiro ainda tem alguns anos de sucesso e deve superar as oito finais do Minas. Para isso, será preciso fazer uma boa manutenção da equipe. Mas primeiramente temos que focar nessa semifinal contra o Sesi”, garante o experiente jogador, de 36 anos.
O outro finalista também pode ser conhecido hoje, caso o Taubaté vença o Campinas, às 21h, em Campinas.
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