Ineficiência na defesa e um ataque que pouco faz. A tônica do Cruzeiro no Brasileirão foi comprovada no empate por 0 a 0 contra o Sport, neste domingo (2), na Arena Pernambuco. Com o resultado, a Raposa chegou aos 18 pontos e caiu para a 14ª posição na tabela. Já o Leão, com 29, se manteve em 4º lugar.    O meia Marquinhos, que entrou na segunda etapa, saiu de campo insatisfeito com o placar. E ele tem motivos para isso. Esta foi a oitava partida, em 16 rodadas, que o Cruzeiro não marcou gols. Além disso, a Raposa completa três jogos sem vitórias na competição. O último triunfo foi contra o Goiás, por 1 a 0, no Mineirão.   “Tivemos uma postura diferente, mas não adianta só falar. O momento que a gente vive, nem empate podemos comemorar”, destacou o meia.   Agora o foco dos mineiros  se volta para o Palmeiras. No próximo domingo (9), às 16h, os mineiros enfrentarão mais um dos candidatos ao título do Brasileirão. O clube paulista soma 28 pontos e precisa se reabilitar da derrota, por 1 a 0, para o Atlético-PR.   O duelo no Mineirão marcará o reencontro dos celestes com o técnico Marcelo Oliveira e o lateral-esquerdo Egídio; ambos peças importantes no bicampeonato brasileiro consecutivo, conquistado clube estrelado nas duas últimas temporadas.   O lateral-direito Mayke, que levou o terceiro cartão amarelo contra o Leão da Ilha, será desfalque certo. Como o titular, Ceará, se recupera de uma lesão muscular, Vanderlei Luxemburgo deve acionar o contestado Fabiano.   O jogo   Sonolenta. Talvez esta seja a melhor definição para a partida na Arena Pernambuco. Explorando bastante a marcação, Sport e Cruzeiro pouco chegaram ao ataque e abusaram das faltas no meio do campo. Num jogo com poucas jogas de ataque, as duas equipes erraram mais de 50 passes.   A primeira grande oportunidade de abrir o placar aconteceu com o time mineiro. A única da Raposa no primeiro tempo, inclusive. Aos 7 minutos, após um cruzamento de Mayke, o volante Henrique cabeceou e a bola por pouco não entrou.   A resposta do Sport veio 17 minutos depois e de maneira semelhante. Após um cruzamento, também do lado direito, o ex-cruzeirense Marlone raspou a cabeça na bola e Fábio, numa grande defesa, espalmou para escanteio. Daí para frente os goleiros de Leão e Raposa assistiram de camarote o embate na meia-lua do campo.    Com três volantes (Willians, Henrique e Charles), o Cruzeiro soube conter as tentativas de avanço do Sport. Porém, o esquema adotado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo funcionou apenas defensivamente. Na frente, o rendimento foi aquém do esperado.   Segundo tempo    Por isso, na segunda etapa, Luxemburgo tirou os atacantes Alisson, Marinho e Vinícius Araújo e apostou em Arrascaeta, Marquinhos e Leandro Damião. Já Eduardo Baptista promoveu a estreia de Hernane (Brocador), que substituiu o volante Régis. Contudo, as alterações não surtiram efeito em campo.   Assim como na primeira etapa, as defesas ofuscaram os ataques em pouquíssimas vezes os goleiros precisaram trabalhar.   No finalzinho do jogo, o zagueiro Manoel quase conseguiu vazar Danilo. De cabeça, o cruzeirense mandou a bola para o gol, mas o camisa 1 do Sport se esticou e, numa defesa dificílima, espalmou para escanteio.

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