O duelo entre Cruzeiro e Fluminense, nesta quarta-feira (19), pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, será o 500° jogo do Mineirão desde a reforma para a Copa do Mundo de 2014.
As obras do estádio foram concluídas em dezembro de 2012, e a primeira partida oficial da nova arena ocorreu em 3 de fevereiro de 2013, com a vitória do Cruzeiro sobre o Atlético, por 2 a 1, pelo Campeonato Mineiro. Depois disso, o estádio recebeu outras 448 partidas, entre competições regionais, internacionais, de clubes e seleções, masculinas, femininas e categorias de base. O levantamento considera as partidas oficiais e amistosas, com súmulas.
O Cruzeiro é o maior protagonista desta história, em campo em praticamente duas a cada três partidas do Gigante. Com o duelo desta quarta, pelo Campeonato Brasileiro, a Raposa irá somar 320 partidas como mandante, incluindo quatro jogos da equipe feminina e três do time sub-20.Já o Atlético atuou no Mineirão 142 vezes como mandante desde 2013 e, o América, três.
A Seleção Brasileira jogou no Mineirão em sete oportunidades, entre Copa das Confederações, Copa do Mundo, Copa América, Eliminatórias e um amistoso. A equipe feminina jogou uma vez, pelos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
As competições internacionais, aliás, fizeram com que o Gigante recebesse 19 jogos de seleções de outros países, no masculino e no feminino. O Mineirão também abriu as portas para outras seis partidas de equipes do interior de Minas, além da decisão da inédita Supercopa Rei de 2024 que, apesar de organizada pela CBF, teve oficialmente o Palmeiras como mandante, por ser o atual campeão brasileiro.
Visitantes
O Palmeiras é a equipe que mais esteve no Mineirão como visitante: 19 vezes, seguida de Flamengo (18), Athletico-PR (17), Corinthians (17) e Fluminense (16). Dos times do interior mineiro, destacam-se Caldense e Tombense, que atuaram dez vezes no estádio cada um.
Os estrangeiros River Plate (ARG) e Cerro Porteño (PAR) foram os que mais estiveram na Pampulha neste período, três vezes cada. Depois do Brasil, a Argentina é a seleção que mais jogou no Mineirão: quatro vezes, duas contra a seleção brasileira (Eliminatórias 2018 e Copa América 2019), uma contra o Irã, na Copa 2014, e uma contra o Paraguai, na Copa América 2019.
Um total de 25 nações fizeram jogos no Gigante da Pampulha. Times de 18 dos 27 Estados do Brasil jogaram no Mineirão. Em 12 temporadas, o Mineirão foi palco de 19 competições diferentes, 29 finais de torneios mata-matas, além de 23 taças erguidas no gramado.
“É interessante notar como o Mineirão se tornou um estádio múltiplo, plural e democrático. Do jogo mais emblemático da história de todas as Copas do Mundo ao jogo de acesso do Athletic da quarta para a terceira divisão nacional. O estádio onde Messi, Neymar, Suárez, Ronaldinho Gaúcho, entre outros craques jogaram, também abriu espaço para a garotada da base e as meninas do futebol feminino, que ganham cada vez mais o merecido espaço”, ressalta o diretor do Mineirão, Samuel Lloyd.
Público
Em 11 anos e meio após a reforma, o público total chega a quase 12,5 milhões de pessoas (12.448.211, precisamente), um quantitativo que supera a população de Portugal, por exemplo. A média de público do Novo Mineirão é de 30 mil torcedores por jogo – descontando as partidas sem público por conta da pandemia de Covid-19, entre 2020 e 2021 –, quase o dobro antes da reforma, que era de 16 mil por partida. A capacidade atual é de 62 mil pessoas.
A final do Campeonato Mineiro deste ano, entre Cruzeiro e Atlético, é a recordista de público deste período, com 61.582 torcedores. Por acordo entre os clubes, havia apenas a presença de cruzeirenses.
As redes do Gigante balançaram 1.281 vezes nesse período, média de 2,5 por jogo. Com 52 gols, Hulk, do Atlético, é o artilheiro isolado do estádio após a reforma. O uruguaio Arrascaeta tem 31 gols, 30 pelo Cruzeiro e um com a camisa do Flamengo.
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