O Cruzeiro inicia na próxima quarta-feira, às 22h, contra o Universitário Sucre, na Bolívia, a sua caminhada em busca do tricampeonato da Copa Libertadores. Para começar a competição mais importante do continente com o pé direito, a Raposa se espelha no retrospecto contra equipes bolivianas.    Em toda a sua história, o Cruzeiro enfrentou clubes da Bolívia em nove oportunidades. E o desempenho é amplamente favorável, com seis vitórias, dois empates e apenas uma derrota, o 5 a 1 para o Real Potosí, em 2008, a maior goleada sofrida pela equipe celeste na Libertadores.    No total, o time estrelado estufou as redes adversárias em 21 oportunidades, e sofreu dez gols.  Um enredo que teve início em 1971. Na oportunidade, o Cruzeiro contava com quatro atletas campeões mundiais de 1970 em seu elenco – Brito, Fontana, Piazza e Tostão – e recebeu uma série de convites para amistosos internacionais.    O adversário foi o The Strongest, e a Raposa venceu por 2 a 1, com gols de Tostão e Dirceu Lopes. Enfrentar o Universitario Sucre também não é uma novidade para o Cruzeiro. O time já protagonizou dois confrontos contra os bolivianos, na Libertadores de 2009. Foram duas vitórias estreladas: 1 a 0 na Bolívia e 2 a 0 no Mineirão.   Dificuldades   Apesar do desempenho amplamente favorável, o técnico Marcelo Oliveira prega cautela para o importante compromisso de quarta-feira. Com o time ainda em formação, o treinador entende que a equipe terá muitas dificuldades, principalmente porque encontrará um fator extracampo como adversário: a altitude de Sucre. A sede do Universitario está 2,8 mil metros acima do nível do mar.   “Esperamos que, nesse primeiro jogo, a gente possa competir bem e produzir muito. A gente precisa disso na altitude, ter uma boa posse de bola, não rifar muito, mas com o propósito de ganhar e iniciar bem o campeonato”, considera Marcelo Oliveira.   O meia Giorgian De Arrascaeta, que fará pela primeira vez uma partida defendendo o Cruzeiro pela Libertadores, não esconde a ansiedade em fazer sua estreia com a camisa azul na competição. “É minha terceira Libertadores. Chegamos às semifinais no ano passado e espero que possa chegar à final e ganhar. Espero que seja uma coisa bonita para mim e que eu possa ganhar essa Copa”, disse.   O uruguaio conhece bem as dificuldades da Libertadores. No ano passado, ele foi o principal destaque do Defensor-URU na competição e brilhou nas duas partidas contra o Cruzeiro.    No primeiro jogo, no Uruguai, ele foi autor do passe de um dos gols de Gelipe Gedoz. Já no Mineirão, ele deu assistência para o primeiro gol, de Gedoz, e uma enfiada magistral que deu origem ao gol de empate do Defensor. 

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