Com vaga à final da Sul-Americana assegurada, o Cruzeiro entrou para a história da Conmebol ao se tornar, ao lado do Flamengo, os únicos clubes a disputarem finais das principais competições continentais organizadas pela entidade: Libertadores, Sul-Americana, Recopa Sul-Americana, e as extintas Supercopa da Libertadores e Copa Mercosul.
O time celeste, além de disputar pela primeira vez a decisão da Sula, só não faturou o Mercosul. Logo no primeiro ano da competição, em 1998, o Cruzeiro encarou o Palmeiras na decisão. A definição veio apenas no terceiro jogo da decisão.
Isso porque a Raposa venceu o primeiro combate por 2 a 1, no Mineirão, e o Alviverde o segundo confronto por 3 a 1, no extinto Parque Antártica. No último duelo, realizado no dia 29 de dezembro daquele ano, também em São Paulo, o ex-zagueiro Arce marcou o único tento da partida, garantindo assim o caneco para o Palmeiras.
No ano seguinte, os paulistas enfrentaram o Flamengo. Dessa vez, eles levaram a pior. Após vencer o primeiro duelo por 4 a 3, o Rubro Negro empatou em 3 a 3 o segundo jogo e ficou com o título. Em 2001, último ano da competição, os cariocas fizeram a final com o San Lorenzo, da Argentina. Após empate nos dois jogos, os argentinos conquistaram a taça nas cobranças de pênaltis no estádio Nuevo Gasómetro.
Em 2002, a Mercosul deu lugar para a Sul-Americana. Em 2017, o Flamengo teve a chance de conquistar o troféu da competição, mas caiu para outro argentino, o Independiente-ARG. Ainda em jogos de ida e volta, o Mengão perdeu o primeiro jogo por 2 a 1, na Argentina, e ficou no empate no Maracanã, em 1 a 1, deixando assim de conquistar seu primeiro título internacional dentro de casa.
Já o Cruzeiro, terá apenas uma chance, e estará longe de seus domínios. O novo formato da competição de jogo único acontecerá em Assunção, no Paraguai, contra Corinthians ou Racing.
Recopa Sul-Americana
A Recopa Sul-Americana é uma velha conhecida do Cruzeiro, e caso conquiste a Sula, terá a oportunidade de retornar. A primeira vez que disputou foi em 1992, contra o Colo Colo. Naquele ano, os chilenos levaram a melhor e ficaram com o troféu. No ano seguinte foi a vez do São Paulo tirar o título do time celeste. Já em 1998, o primeiro caneco veio após superar o River Plate, no último ano que disputou.
Como teve início apenas em 1989, o Flamengo só foi disputá-la em 2020. Logo de cara, o Rubro Negro levou a melhor sobre o Independiente del Valle, e ficou com a taça. Três anos depois as equipes voltaram a se enfrentar na decisão e veio o troco dos equatorianos. A competição é decidida pelos campeões da Libertadores e Sul-Americana dos anos anteriores.
Supercopa da Libertadores
Por falar em Racing, foi o ele o adversário do Cruzeiro em duas das quatro vezes que o time celeste chegou à decisão da extinta Supercopa da Libertadores. A primeira veio na estreia da competição, em 1988. Os argentinos levaram a melhor. Já no segundo encontro, em 1992, a Raposa ficou com o troféu, o segundo do torneio. O primeiro veio sobre outro time “hermano”, o River Plate.
E foi também contra um terceiro argentino que o time celeste ficou com o vice-campeonato. Em 1996, o Vélez Sársfield aplicou um 3 a 0 na soma dos jogos de ida e volta e levou a taça, no penúltimo ano da competição.
Já o Flamengo, chegou por duas vezes, e em ambas foi superado. Uma para o São Paulo, em 1993, e outra para o Independiente-ARG, em 1995.
‘Glória Eterna’
Da principal competição da Conmebol, a Libertadores, o Cruzeiro já levantou o troféu por duas vezes, em 1976 e em 1997, e foi por duas oportunidades vice-campeão: 1977 e 2009. Foi justamente em 2009 a última vez que o time celeste havia chegado a uma decisão continental.
Diferente do Flamengo, que bateu campeão da Liberta em 2022, o terceiro título do Rubro Negro no torneio. Antes, o Mengão, conquistou a “Glória Eterna”, em 1981 e 2019. O tetra só não veio em 2021, graças a derrota para o Palmeiras por 2 a 1 na prorrogação, após o tempo normal ter terminado empatado por 1 a 1.
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