PARABÉNS RAPOSA!

Cruzeiro celebra 102 anos com a esperança de um futuro melhor

Paulo Duarte
plima@hojeemdia.com.br
Publicado em 02/01/2023 às 08:00.
 (Staff Images / Cruzeiro)

(Staff Images / Cruzeiro)

O Cruzeiro completa 102 anos nesta segunda-feira (2), e o maior presente que a torcida poderia ter foi conquistado ainda no final da temporada passada: a volta à elite do futebol.

Com a chegada de Ronaldo Fenômeno adquirindo a SAF Cruzeiro, a Raposa, que amargou três anos na Série B, entrou para história da competição. O time de Paulo Pezzolano voou no torneio nacional conquistando o título com seis rodadas de antecedência.

Para 2023, as dificuldades financeiras permanecem, mas a esperança de almejar um futuro melhor está na cabeça do torcedor. Para isso, o mandatário celeste busca por novos patrocínios, principalmente o máster para o futebol masculino e, com isso, fortalecer os cofres e o elenco.

De Palestra a Cruzeiro

Fundado como Società Sportiva Palestra Itália, o clube mudou de nome em 1942, por imposição do governo brasileiro, devido a  2ª Guerra Mundial. Em setembro do mesmo ano, passou a se chamar Ypiranga. Até que no dia 7 de outubro de 1942,os dirigentes e sócios aprovaram o que seria o novo nome: Cruzeiro Esporte Clube, em homenagem à constelação do Cruzeiro do Sul, sugerido pelo então presidente do clube, Oswaldo Pinto Coelho.

De lá para cá, conquistas foram sendo alcançadas e a sala de troféus da Raposa passou a abrigar taças importantes do mundo esportivo. Por lá, já somam quatro referentes ao Campeonato Brasileiro (1966, 2003, 2013 e 2014), seis da Copa do Brasil (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018) e duas da Libertadores da América (1976 e 1997).

Jogos marcantes também fazem parte da memória do torcedor. Como, por exemplo, a famosa goleada por 6 a 2, sobre o Santos de Pelé, no primeiro jogo da final da Taça Brasil de 1966. O Cruzeiro de Raul, Pedro Paulo, William, Procópio, Neco, Piazza, Dirceu Lopes, Tostão, Natal, Evaldo e Hilton Oliveira, colocou o time estrelado em evidência no cenário nacional e internacional.

Anos depois, foi a vez de Nelinho, Palhinha, Joãozinho e companhia fazerem um duelo épico no Mineirão, contra o Internacional. O inesquecível 5 a 4 sobre os sulistas, marcou a campanha vitoriosa da primeira Libertadores da América da Raposa. Também pela competição continental, a final contra o Sporting Cristal, em 1997, que garantiu o segundo caneco ao Cruzeiro, só faltou o arqueiro Dida fazer chover no Gigante da Pampulha.

Não pode faltar nessa lista, o esquadrão celeste comandado pelo craque Alex. O talento azul foi a referência do time em 2003 que conquistou a primeira tríplice coroa no país ao vencer o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Brasileirão.

Por fim, o confronto que jamais será esquecido pelo torcedor: o 6 a 1 sobre o maior rival. Lutando contra o rebaixamento na temporada de 2011, a Raposa entrou na última rodada da competição precisando vencer o Atlético, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. A torcida celeste, que lotou as arquibancadas, naquele que foi um jogo de torcida única, saiu aliviada e de alma lavada com a goleada acachapante.

Roger, aos oito, Leandro Guerreiro aos 28, Anselmo Ramon aos 33, Fabrício aos 45 minutos do primeiro tempo, Wellington Paulista, aos 11 e Everton, aos 45 minutos do segundo tempo decretaram a permanência na Série A, e a maior azaração da torcida ao rival, até então.

Leia mais

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por