O Cruzeiro terá um velho conhecido nas oitavas de final da Libertadores. Com a pior campanha entre os primeiros colocados da fase de grupos, o time estrelado abrirá o mata-mata contra o São Paulo, melhor segundo classificado.
E o duelo entre os clubes é recheado de história. Em 2009, se encontraram nas quartas de final da Copa Libertadores. À época, o time comandado por Adílson Batista avançou às semifinais após bater o tricolor paulista por 2 a 1, no Mineirão, e 2 a 0, no jogo de volta, no Morumbi. Naquela edição, a Raposa chegou à final, mas perdeu a chance de conquistar a América em seus domínios, contra o Estudiantes.
No ano seguinte, os clubes novamente se encontraram nas quartas. Dessa vez, foi o tricolor paulista quem levou a melhor. Com duas vitórias por 2 a 0, o São Paulo avançou às semifinais do torneio, onde caiu diante do Internacional, que viria a ser campeão daquela edição da Copa Libertadores.
A novidade desta edição é que pela primeira vez o embate decisivo será realizado no Mineirão. Por ter melhor campanha na primeira fase, a Raposa terá o direito de decidir sua sorte na competição em seus domínios.
RETROSPECTO FAVORÁVEL
Tradicional “freguês” do São Paulo em jogos pelo Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro inverte a história quando a história é mata-mata. Além das disputas pela Libertadores, os clubes se chocaram em quatro oportunidades em duelos eliminatórios. E a Raposa leva vantagem no retrospecto.
O primeiro encontro foi pela Copa do Brasil de 1993. E quem levou a melhor foi o Cruzeiro, que eliminou o São Paulo com uma vitória por 2 a 1 na casa do rival e um empate por 2 a 2 no Mineirão.
O troco não tardou. Na Recopa-Sul Americana, após dois empates sem gols, o tricolor do Morumbi levou o caneco na disputa por pênaltis, ao bater a Raposa por 4 a 2. Uma curiosidade é que aquela partida valeu também pelo Campeonato Brasileiro.
Dois anos depois, novo encontro. Novamente com um asterisco. Desta vez, o confronto valia pela final da Copa Ouro e pelas quartas de final da Supercopa. E o Cruzeiro voltou a levar a melhor. Após uma vitória para cada lado pelo placar mínimo, a Raposa fez 4 a 1 nas penalidades.
Em 2000, a mais doce lembrança para os cruzeirenses. Naquele ano, Geovanni, de falta, marcou nos acréscimos o gol que deu o terceiro título da Copa do Brasil para a Raposa.
Confira todos os confrontos das oitavas da Libertadores
Boca Juniors x River Plate
Cruzeiro x São Paulo
Corinthians x Guarani (PAR)
Racing x Montevideo Wanderers
Tigres x Universitario de Sucre
Nacional de Medellín x Emelec
Internacional x Atlético
Santa Fe x Estudiantes