Com menos de 1% de chances de alcançar o G-4 e mais de uma década sem vencer o São Paulo, como mandante, em jogos da Série A, o Cruzeiro recebe o tricolor paulista domingo, às 17h, no Mineirão, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, tentando manter vivo o sonho da vaga na Copa Libertadores, o que só será possível se o tabu for derrubado.
Depois daquele 23 de maio de 2004, quando venceu o São Paulo por 2 a 1, no Mineirão, pela sétima rodada do Brasileirão, o Cruzeiro já recebeu o time paulista, como mandante, pela Série A, dez vezes. Foram seis derrotas e quatro empates.
Nesse período, o Cruzeiro chegou a vencer o São Paulo, no Mineirão, duas vezes, mas pela Copa Libertadores. No Brasileiro, os confrontos com o Tricolor, como mandante, passaram a ser sinônimo de fracasso para a Raposa.
Considerando-se a Era dos pontos corridos, iniciada em 2003, o desempenho cruzeirense, em casa, diante do São Paulo, no Campeonato Brasileiro, é tão desastroso, que o aproveitamento do time da Toca é de apenas 22,2%.
Numa comparação com os outros dez grandes clubes que a Raposa enfrenta na competição, é disparado o pior, fruto de uma única vitória, contra seis derrotas e cinco empates, em 12 partidas.
O segundo pior aproveitamento do Cruzeiro num clássico, como mandante, na Série A, a partir de 2003, é diante do Corinthians. E os 44,4% alcançados são o dobro do que a Raposa tem diante do seu maior algoz.
Menos mal para o Cruzeiro que um grande personagem dessa freguesia que o clube tem com o São Paulo não deve estar em campo no domingo.
O goleiro Rogério Ceni, que com quatro gols é o jogador que mais balançou as redes nos 12 jogos do Cruzeiro contra o São Paulo, pelo Brasileiro, como mandante, está machucado e seu aproveitamento é muito difícil. A meta tricolor deve ser defendida por Dênis.
PÚBLICO
O Cruzeiro divulgou nessa terça (3) uma parcial da venda de ingressos para o jogo de domingo e, contando os sócios que têm a entrada garantida no estádio, 25.258 cruzeirenses já tinham ingressos garantidos.
A previsão é de que cerca de 30 mil pessoas estejam no Mineirão no domingo, um público 33% maior que a média histórica do confronto, nos pontos corridos, com o Cruzeiro de mandante, que é de 20.510.