Pedro Martins deseja que Cruzeiro seja exemplo para admnistração de clubes no Brasil (Gustavo Aleixa/Cruzeiro)
Depois de uma primeira temporada de sucesso como SAF na gestão Ronaldo, o Cruzeiro quer se tornar exemplo para o Brasil e ajudar a desenvolver o futebol local. Foi isso que garantiu o diretor de futebol do clube, Pedro Martins.
Pedro Martins agradeceu a chegada de Ronaldo e sua gestão na SAF do Cruzeiro. Para ele representa uma “nova lógica de construção de um clube de futebol”, em que o clube não faz “promessas desmedidas ou investimentos fora de lógica”. O diretor destacou que o papel da Raposa é também ajudar a desenvolver o futebol brasileiro:
“O Cruzeiro tem também o papel de elevar o nível de debate com relação ao que deve ser o futebol brasileiro nos próximos anos. A gente não acredita que uma competição deve ser constituída por quem tem o dono mais rico, por quem tá querendo só investir em jogador. A gente quer ajudar a desenvolver o futebol brasileiro para que a gente consiga fazer com que essa competição se torne uma competição de quem tem a melhor gestão, estratégia e quem toma as melhores decisões nesse aspecto”, afirmou o diretor.
Pedro Martins ainda afirmou que 2023 será apenas a segunda etapa de reconstrução do Cruzeiro, que apesar de já ter conseguido retornar para a elite, ainda tem longa caminhada para voltar a ser protagonista, pois, segundo ele, o mais importante é seguir dentro das diretrizes do clube, sem ultrapassar os limites financeiros.
“A ideia é colocar pessoas que pensam no futuro da instituição. Que pensam o Cruzeiro como um clube que vai retomar seu lugar de protagonista ao longo do tempo e com medidas que são sustentáveis dentro do desenvolvimento de um projeto”.
Ainda sobre 2023, o diretor cruzeirense não quis informar qual será o objetivo do clube, se é apenas se manter na Série A ou já mirar vaga em competição internacional. No entanto, garantiu que vão “trabalhar para que consiga atingir os melhores objetivos” mesmo com as restrições financeiras impostas: “Somos ambiciosos, mas respeitando a limitação que é imposta hoje pelo dinheiro”.
Leia mais