(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
Superar o Atlético, seja no tempo normal ou em uma hipotética disputa de pênaltis, neste sábado (2), teria vários significados ao Cruzeiro. Pode ser o primeiro título de Paulo Pezzolano como técnico da Raposa, de Ronaldo como dirigente do clube e de muitos atletas defendendo os celestes. E também findaria um incômodo tabu de títulos oficiais, o maior jejum dos azuis desde a década de 80.
A última conquista do Cruzeiro foi o Estadual de 2019. A celebração se deu em 20 de abril daquele ano, após o empate em 1 a 1 com o Atlético, no Independência, resultado suficiente para os celestes darem a volta olímpica.
Caso não consiga repetir o feito no próximo dia 2 de abril, a Raposa teria uma nova oportunidade de título apenas no fim do ano, na Série B do Brasileiro e/ou na Copa do Brasil, mas isso dependeria, obviamente, de boas campanhas do time. Ou seja, poderia ser campeão cerca de três anos e meio após seu último troféu, um longo hiato, considerando as últimas décadas do clube.
Em nenhum momento que compreende as décadas de 1990, 2000 e 2010, o Cruzeiro passou tanto tempo sem angariar uma taça em torneio oficial.
O último grande jejum foi encerrado nos anos 80. Após conquistar o Mineiro de 1977, os celestes só viriam a festejar um novo título do Estadual em 1984, cerca de sete anos depois. E em 1982, o clube levou uma Taça Minas Gerais.
Depois daqueles títulos, o Cruzeiro chegou a vivenciar períodos de quase três anos sem títulos, como em setembro de 1984 /agosto de 1987 (Mineiro/Mineiro), agosto de 1987/junho de 1990 (Mineiro/Mineiro) e novembro de 2014/setembro de 2017 (Brasileiro/Copa do Brasil).
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