Defesa sólida é uma das armas celestes para bater o Atlético

Hoje em Dia
Publicado em 06/03/2015 às 08:59.Atualizado em 18/11/2021 às 06:15.
 (Lucas Prates)
(Lucas Prates)
O Cruzeiro tem um bom trunfo para superar o Atlético no Clássico deste domingo (8) no Mineirão. A equipe está a quatro jogos sem sofrer gols, mostrando que o sistema defensivo vem se solidificando a cada partida. O Cruzeiro busca reverter um pequeno tabu, já que não vence o clássico a oito confrontos. No ano passado, por exemplo, foi derrotado nas duas partidas decisivas na Copa do Brasil.
 
Contudo, o bom momento defensivo do time celeste dá tranquilidade para que o time siga como o melhor ataque da competição. Com 12 gols marcados e com Leandro Damião despontando como artilheiro, o Cruzeiro tem também a melhor defesa, com três sofridos, assim como o Galo, América, Villa Nova e Caldense. A última vez que a defesa azul foi vazada foi diante do Guarani, quando venceu por 3 a 1 em Nova Serrana, no dia 11 de fevereiro.
 
De lá para cá, quatro partidas e tudo tranquilo para os goleiros Fábio e Rafael, que atuou diante do Boa no Mineirão. Já são aproximadamente 413 minutos entre na meta estrelada. No período, foram usadas duas duplas de zaga. Bruno Rodrigo e Manoel enfrentaram o Tupi em Juiz de Fora, enquanto Léo e Paulo André entraram em campo contra o time de Varginha, contra o Universitario Sucre e o Huracán.
 
“Aos poucos o time vai se entendendo, amadurecendo, criando corpo e cada um vai aprendendo o ponto forte do outro. Participei de três jogos e não tomamos gol, ou seja, temos uma equipe consistente, que tem tido segurança defensivamente e não tem deixado de produzir, de atacar. Esse equilíbrio é fundamental para um time que quer chegar longe”, frisou.
 
Um dos pilares do bom momento da defesa do Cruzeiro, o zagueiro Paulo André, experiente recém contratado pela Raposa para suprir a ausência de Dedé, destacou o bom momento do time e também o dele. Apresentado no dia 10 de fevereiro, ele entrou em campo apenas 11 dias depois e com a braçadeira de capitão na Ausência de Fábio.
 
“Tive a colaboração e a ajuda dos companheiros. A temporada chinesa acabou no final de outubro, estava de férias há quase três meses. Estou tentando fazer o máximo, me dedicando e, felizmente, as coisas têm acontecido. O futebol é dinâmico e você tem que provar a cada jogo, a cada treino que você tem qualidade para permanecer na equipe. A gente tenta sempre fazer o melhor e colaborar”, concluiu.
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