Desde que estreou no Campeonato Brasileiro, em 2009, Willians se mostra um marcador implacável

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
10/06/2015 às 07:16.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:25
 (Washington Alves)

(Washington Alves)

A passagem pelas categorias de base do Santos pode até não ter dado a ele uma chance no time principal, mas foi o suficiente para despertar no volante Willians a especialidade em desarmar os adversários. Há uma década, o jogador estava no litoral paulista tentando anular, nos treinamentos, Robinho, Diego e outros “meninos da Vila” bicampeões brasileiros em 2002 e 2004.

Hoje, Aos 28 anos, o volante é novamente o líder na roubada de bola neste começo de Campeonato Brasileiro. E, tomando por base as últimas edições, não seria arriscado dizer que ele deverá ganhar novamente o título de maior “ladrão” do torneio.

Desde que saiu do Santo André, em 2009, para defender as cores do Flamengo, Willians se tornou uma referência quando o assunto é o volante de forte pegada no meio de campo. Prova disso é que ele esteve presente no Top-5 do ranking de desarmes certos em todas os Brasileiros Série A que disputou. Neste ano, já foram 26 desarmes. Willians é o terror dos armadores e atacantes ao lado de Rithely, do Sport, e Gabriel, do Palmeiras.

A fama de ser um marcador implacável levou Willians para o futebol italiano. Defendeu a Udinese por uma temporada e retornou ao Internacional. Foram dois anos no Beira-Rio até chegar a proposta do Cruzeiro. Se a equipe celeste queria um meio-campo mais aguerrido após as conquistas de 2013 e 2014, o volante era o nome certo.

Logo na sua apresentação, fez questão de destacar o rótulo que ganhou o longo dos anos. “Sou um jogador muito forte no que faço, na minha marcação. Desde quando surgi no futebol, sempre levei isso comigo. Não dou arrego para ninguém. Melhor não passar por mim. Espero mostrar o grande futebol que fiz nos últimos anos. Serei igual a todos os times em que passei”, disse.

Willians disputou apenas quatro jogos no atual Brasileiro e mantém uma alta média de 6,5 desarmes bem-sucedidos por partida, sua melhor marca individual. E, se ele conseguir manter essa pegada até dezembro, levando-se em conta que o jogador costuma entrar em campo 30 vezes, chegaria ao número de 247 desarmes: recorde absoluto.

Sinal amarelo

Na Toca da Raposa II, a chegada de um meia-atacante teve um leve toque no freio. O empresário de Renato Cajá disse em São Paulo que ele deverá permanecer na Ponte Preta e completar a sétima partida contra o Goiás.

A diretoria celeste adotará cautela para trazer o colombiano Quintero do Porto, de Portugal, caso seja necessário um grande investimento. Isso porque o jogador machucou o joelho direito, lesão que o tirou da Copa América, que será disputada no Chile.
 

 

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