O ex-presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá saiu vencedor da ação movida contra o deputado estadual Léo Portela, ex-superintendente de relações institucionais e governamentais do Cruzeiro, que o acusou de ter utilizado de dinheiro do clube para pagar impostos de veículos próprios.
De acordo com a decisão da juíza Fernanda Baeta Valente, da 29ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, Léo terá que pagar uma indenização por danos morais no valor de R$10 mil, além de excluir as publicações feitas na época.
Em caso de descumprimento da ordem , o deputado poderá sofrer nova pena de multa. Procurado, Portela informou que irá recorrer da decisão: “Respeitando o Juízo de primeiro grau, mas discordando da decisão, recorreremos ao Egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais”.
A advogada do ex-presidente, Fernanda São José, afirmou que Wagner Pires de Sá demonstrou, em juízo, que a quitação foi realizada com recursos próprios. Com isso, as postagens e falas de Léo Portela inflamaram “a opinião pública de forma negativa contra ele, repercutindo em ameaças graves contra sua integridade física e de sua família”, conforme revela trecho da decisão judicial.
"Os dissabores advindos da denúncia falaciosa não serão reparados, mas foram atenuados a partir desta decisão ", afirma Fernanda São José.
Wagner Pires de Sá foi eleito presidente do Cruzeiro para o triênio 2018 a 2020. Durante a gestão dele, o clube viveu o primeiro rebaixamento à série B, em meio ao maior rombo financeiro, de aproximadamente R$ 6,5 milhões.
Pelo fato, o clube cobra na justiça a reparação. Tanto o ex-presidente, quanto o ex-vice-presidente de futebol Itair Machado e outros dirigentes e empresários ligados ao clube da gestão 2018-2019, são réus em processo criminal apresentado à Justiça pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
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