A vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians, em 17 de outubro, no Melão, em Varginha, foi encarada pelo Cruzeiro como a salvação em relação ao rebaixamento. Depois de três derrotas seguidas, somadas a vitórias dos times que ocupam a parte de baixo da tabela, o time de Celso Roth voltou a correr riscos. E justamente num momento em que a desmobilização parece ter tomado a Toca da Raposa.
Os cálculos matemáticos mudaram. E agora, são necessários 46 pontos para se evitar a queda para a Série B.
O Cruzeiro, que tem 43, precisa de mais três nas últimas quatro rodadas. Parece fácil, mas se eles não forem conquistados domingo, diante do Bahia, às 19h30, no Independência, o sofrimento cruzeirense deve ser grande na reta final da competição, assim como aconteceu no ano passado.
Os últimos três compromissos do Cruzeiro são contra adversários que vivem momentos muitos superiores.
No dia 18, a Raposa encara o virtual campeão Fluminense, no Engenhão, no Rio de Janeiro. O time se despede como mandante, do Independência, recebendo o Coritiba, dono da terceira melhor campanha do returno, dia 25. Na última rodada, faz o clássico contra o Atlético, que será o mandante e terá torcida única no Horto.
Um dos líderes do grupo, o volante Leandro Guerreiro reconhece a necessidade dos três pontos para o Cruzeiro escapar, definitivamente, da briga contra o descenso.
“Eu sempre falei que precisávamos de pelo menos 45, 46 pontos e nunca 43. A gente sabe que vai precisar de no mínimo mais uma vitória nesses jogos que restam. A ficha já caiu. Nosso objetivo é ganhar no domingo. Não adianta entrar no desespero, pois senão vai tudo por água abaixo”, explica.