ZERO INTERFERÊNCIA

‘Graças a Deus, zero’, afirma presidente do Cruzeiro sobre interferência da associação na SAF

Alecsander Heinrick
@alecshmsahenrick@hojeemdia.com.br
22/08/2022 às 18:05.
Atualizado em 22/08/2022 às 18:17

Sérgio Santos Rodrigues comentou como funciona a relação da SAF com a associação do Cruzeiro (Igor Sales / Cruzeiro)

O Cruzeiro caminha para retornar para a elite do futebol Brasileiro como um novo clube após a venda da SAF para Ronaldo Fenômeno. O ex-jogador detém 90% do clube, enquanto 10% ficaram, obrigatoriamente, com a associação. O presidente Sérgio Santos Rodrigues explicou como essa relação funciona e se a associação tem alguma interferência na SAF.

“Graças a Deus, zero (interferência). É o que a gente trabalhou para acontecer. O maior legado que vai se ter (da SAF) é essa despolitização, que é importante que ocorra. Quando a gente faz essa divisão, 90% das ações da SAF são do Ronaldo, logo as decisões são tomadas por ele e pela sua equipe. A associação tem 10% e, foi um pedido meu, que só vai poder ser representante da associação no conselho, quem tiver comprovada experiência em conselho de administração de SA e for certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, e não pode ser conselheiro do Cruzeiro ou membro da diretoria, justamente pra dar essa transparência”, disse Sérgio Santos Rodrigues, em entrevista ao Superesportes.

O presidente cruzeirenses ainda explicou que a associação cuida agora das sedes e dos outros esportes do clube, dando um exemplo de como se fosse o Minas Tênis Clube, mas, claro, com 10% da SAF do Cruzeiro.

Sérgio Santos Rodrigues relembrou também os momentos que antecederam a venda da SAF para Ronaldo. Segundo ele, o clube teve entre 30 e 40 interessados na compra, mas só duas propostas foram formalizadas: a de Ronaldo e a do grupo 777 Partners, que recentemente acertou a compra da SAF do Vasco. O presidente afirmou que, se Ronaldo não tivesse feito proposta, o clube provavelmente não aceitaria a oferta da 777, por recomendação da XP Investimentos, que intermediou as negociações. No entanto, Sérgio afirmou que “se ela (venda da SAF) não viesse, seria mais um ano extremamente complicado”.

Para Sérgio Santos Rodrigues, o Cruzeiro teve a melhor venda de SAF, já que ele considera que Ronaldo imprime um lado pessoal ao negócio.

“A do Ronaldo traz mais personalidade à coisa. Entre um fundo de investimento (777), um bilionário americano (John Textor) e o Ronaldo, a figura do Ronaldo, dentro do futebol, pela pessoa que ele é, agrega mais ao time”, avaliou.

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