Começa um dos maiores desafios da carreira do técnico Marcelo Oliveira. Com a imagem associada ao rival Atlético, o comandante topou a missão de dirigir o Cruzeiro e inicia o trabalho, mesmo com a desconfiança e a reprovação de parte da torcida.

De quebra, a passagem de Marcelo pela Toca da Raposa traz outros dois objetivos: o primeiro é recolocar o Cruzeiro no caminho das vitórias, já que, no ano passado, o clube não chegou a uma final de campeonato sequer.

VOLTA POR CIMA

Existe ainda o lado pessoal de Marcelo, que tem mais uma chance de mostrar que tem potencial para comandar uma das principais equipes do futebol brasileiro. No ano passado, ele perdeu, pela segunda vez, o título da Copa do Brasil, e acabou demitido do Coritiba. Depois disso, teve uma rápida passagem pelo Vasco, onde não teve sucesso.

Na Toca da Raposa, Marcelo terá a chance de dar a volta por cima. De cara, já pode dar uma resposta aos que acham que ele tem a imagem ligada ao rival. O primeiro jogo oficial será justamente contra o Galo, dia 3 de fevereiro, pela terceira rodada do Mineiro.

Histórico

Como jogador, Marcelo fez parte de uma geração que marcou o torcedor alvinegro, ao lado de Reinaldo, Toninho Cerezo, Paulo Isidoro, entre outros. Em uma dessas passagens, foi um dos destaques do Campeonato Mineiro de 1976. Naquele ano, o Galo foi campeão e Marcelo autor de dois gols contra o Cruzeiro nos jogos finais.

O curioso nesta história é que alguns ídolos atleticanos da época vestiram a camisa celeste posteriormente. Reinaldo, Cerezo e Paulo Isidoro jogaram no “outro lado da lagoa”.

Como atleta, Marcelo não teve a oportunidade. Agora, apareceu a chance e, do banco de reservas, terá a missão de conquistar títulos.

Nesta temporada, o Cruzeiro disputará, também, a Copa do Brasil, o Brasileiro e a Copa Sul-Americana. No torneio internacional, a participação só acontecerá se houver uma eliminação nas primeiras fases da Copa do Brasil.

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