As explicações de Matheus Pereira após o empate do Cruzeiro com o Grêmio, na noite de quarta-feira (27), seguem repercutindo pelas redes sociais. Torcedores celestes dividem opiniões sobre o jogador ter afirmado que um dos motivos para o baixo rendimento do time veio por “trocas de ideias e direção” durante o ano.
Segundo Matheus Pereira, as mudanças passam por questões de entendimentos, já que são visões diferentes. “Tem muita coisa que a gente está tentando ainda, se dedicando para entender mais. Eu, por exemplo, conheço muito pouco a direção que chegou”, disse Matheus Pereira.
Alguns acham que o camisa 10 está “de mimimi” e tentando tirar o foco por não conseguir mais apresentar o mesmo futebol que atraiu os olhos da China Azul.
Outros saíram em defesa de Pereira e preferiram relembrar a falta de pontaria dos atacantes em passes que poderiam terminar em vitórias. Além disso, teve ainda a lembrança de outros jogadores da mesma posição que passaram recentemente pela Toca II.
“Chegamos a ter o POSSANTE Piccolomo com a camisa 10, e os caras ficam crucificando o Matheus Pereira, tão de brincadeira, se os jogadores aproveitassem metade das chances que ele cria, estaríamos muito melhores na tabela”, postou o perfil Sr. Feliciano.
Nesta temporada, a primeira troca ocorrida no clube na temporada veio em campo, com a chegada de Fernando Seabra para o lugar de Larcamón, após a final do Mineiro, vencida pelo Atlético em pleno Mineirão lotado de torcedores do Cruzeiro. Em seguida, a mais abrupta, com a negociação da SAF Celeste entre Ronaldo Fenômeno e Pedro Lourenço.
Diferente de Ronaldo, Pedrinho BH sempre se posicionou sobre o time, chegando a ter um áudio vazado em agosto, após a chegada de reforços, “cobrando” Seabra a escalação dos contratados. O fato não foi bem recebido pelo elenco.
Destaque no início da temporada e aplaudido pelo torcedor, o camisa 10 celeste vive um momento inverso nesta segunda etapa do ano. O baixo desempenho no vice da Sul-Americana e a sequência de jogos sem vitórias no Brasileirão culminaram em vaias da China Azul.
“Essas vaias são porque eles acreditam que podemos fazer mais. Temos feito coisas boas, e os resultados não têm vindo. O que a gente puder e estiver nas nossas mãos, vamos fazer e dedicar. Resultado não controla. Entrega e dedicação não vão faltar”, frisou o jogador.
Investimento
Fora das quatro linhas, Matheus Pereira ainda definiu os possíveis investimentos financeiros para “reforçar” o elenco como irrelevantes, se os contratados não derem resultados em campo, independente do valor que foi aplicado para trazê-los.
“Não adianta investir tanto e, às vezes, o resultado não vai vir. E pode investir pouco e o resultado vir… Independentemente do investimento de R$ 200, 300 milhões. Eu quero lá saber disso? Para mim, pouco, vale zero. Quando entra em campo, todo mundo é igual”, falou o jogador.
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