Emprestado pelo América até o final da temporada, o atacante somou sua segunda partida pela Raposa (Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
Com o desfalque do atacante Edu, que teve diagnosticada uma lesão muscular na coxa direita, o técnico Paulo Pezzolano estuda alternativas para armar o ataque do Cruzeiro no duelo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, diante do Remo, nesta terça-feira (19), às 21h30, no estádio Baenão.
Titular em sua estreia pela Raposa, na vitória sobre o Brusque, na última terça, pelo Campeonato Brasileiro da Série B, atuando pelas beiradas no campo, Rodolfo deverá ser o escolhido para atuar centralizado em Belém.
A nova função não seria novidade para Rodolfo, que nos últimos anos jogou como centroavante pelo América, sendo um dos destaques do Coelho em 2020 e nos primeiros meses de 2021.
A possibilidade de atuar em mais de uma posição, inclusive, foi comentada pelo atacante em entrevista coletiva, concedida na Toca da Raposa II, neste sábado (16).
“A gente fica triste pela lesão do Edu, é um cara que vem decidindo os jogos para nós. Tenho certeza que vou entrar e dar meu máximo, para que a gente possa sair com a vitória. Joguei muito tempo pelos lados (do campo) no início da minha carreira, ano passado também joguei muitos jogos pelo lado. Onde o treinador me colocar eu vou dar o meu melhor sempre em prol do Cruzeiro”, disse o atacante.
Responsabilidade
Emprestado pelo América até o final da temporada, Rodolfo também comentou sobre a responsabilidade de substituir Vitor Roque (que já deixou o clube estrelado) e Edu.
“Vitor Roque e Edu são grandes jogadores. Uma infelicidade com o Edu estar lesionado. Mas a gente tem que ir tranquilo, com a cabeça boa para fazer uma grande partida. São características diferentes (entre Rodolfo, Edu e Roque) e onde o Pezzolano me colocar eu vou dar o meu melhor sempre em prol do Cruzeiro e do grupo”.
Com Rodolfo sendo deslocado para a função de centroavante, o comandante da Raposa poderá mandar a campo outro atacante para atuar pelas pontas, com Waguininho sendo o favorito nesse caso, ou escalar outro meio-campista, optando assim em atuar com dois atacantes (ao invés de três) e quatro homens no meio.