Salário baixo e confiança de Gilvan pesam a favor de Deivid

Henrique André - Hoje em Dia
02/03/2016 às 07:38.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:38
 (Washington Alves)

(Washington Alves)

Deivid está na corda bamba no Cruzeiro. Apesar de a diretoria ter colocado panos quentes na situação, o clima com o treinador não é dos melhores, e a permanência dele e de sua comissão técnica dependerá de uma evolução drástica do time celeste nos próximos jogos. Com isso, o duelo do próximo domingo, contra a Caldense, pelo Campeonato Mineiro, ganha contornos de dramaticidade.

Conforme apurou o Hoje em Dia, o presidente Gilvan de Pinho Tavares é um dos poucos que insistem num voto de confiança ao jovem treinador. Aos 36 anos, Deivid realiza o primeiro trabalho à beira do campo e tem como braço-direito o ex-meia Pedrinho, também marinheiro de primeira viagem.

Um dos argumentos utilizados pelo presidente da Raposa para manter o treinador seria o salário baixo em relação aos valores pagos atualmente aos treinadores dos principais clubes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro.

Sob o comando da atual comissão técnica, a equipe realizou oito partidas em 2016. Foram quatro vitórias, três empates e só uma derrota, mas com um futebol pouco convincente.

“Pressão faz parte. Um jovem treinador, que está estudando bastante. A gente está com ele”, defendeu o zagueiro Bruno Rodrigo após treino na Toca II.

Cargo de risco
 
Para não ser o quinto treinador a perder o emprego com o Mineiro em andamento, Deivid não pode pensar em outro resultado que não seja a vitória contra a Caldense. Neste Estadual, já caíram Pingo (Tombense), Edson Porto (URT), Ney da Matta (Tricordiano) e Júnior Lopes (Tupi).

Válido pela 6ª rodada da primeira fase, o compromisso diante da Veterana está marcado para este domingo, às 18h30, no estádio Ronaldo Junqueira, em Poços de Caldas.

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