De olho na presidência, Sérgio Rodrigues planeja auditoria externa e melhorias no Sócio do Futebol

Guilherme Guimarães
gguimaraes@hojeemdia.com.br
05/07/2017 às 21:13.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:24

(Guilherme Guimarães)

A eleição que definirá o novo presidente do Cruzeiro deve acontecer em três meses e, enquanto isso, o candidato da chapa Tríplice Coroa, o advogado Sérgio Santos Rodrigues, faz campanha para difundir suas ideias. Além de vídeos em suas redes sociais, o ex-superintendente da Raposa faz “corpo a corpo” com conselheiros, empresários e jornalistas para apresentar diretrizes que balizarão suas “propostas de governo”. 

Nesta quarta-feira (5) Sérgio Santos Rodrigues, em uma primeira bateria de encontros, reuniu comunicadores e empresários em um restaurante da Zona Sul de Belo Horizonte, e mostrou em projeções num telão as principais ideias que pretende implementar caso seja eleito presidente do Cruzeiro. Além de ter apresentado os outros membros da chapa, Giovanni Baroni, empresário do ramo imobiliário, e Marco Túlio Miranda, dono de uma das mais tradicionais pizzarias de Belo Horizonte. 

A principal proposta de Sérgio Rodrigues é tornar a administração do clube mais profissional, levando-se em conta princípios de gestão empresarial já adotados em grandes clubes da Europa. Uma das propostas do pré-candidato é contratar, caso seja o escolhido pelos conselheiros da Raposa no pleito de outubro, uma auditoria externa para mostrar a real situação financeira do Cruzeiro. 

“É preciso pensar o futebol de forma mais profissional, com gerenciamento pelos princípios do planejamento estratégico, propor metas, processos, orçamento, ferramentas de controle e capacitação de profissionais”, citou Rodrigues.

Perguntas e respostas

Por mais de duas horas Sérgio Santos Rodrigues conversou com os convidados, que fizeram diversos questionamentos. Assuntos como o programa Sócio do Futebol, estádio do Cruzeiro, e contrato com a Minas Arena foram os pontos altos da conversa. 

“Vejo o Cruzeiro com um bom contrato com a Minas Arena. Acredito que faltou diálogo da atual diretoria com os gestores da Minas Arena. Em diversas conversas que tive com a Minas Arena eles nos oportunizaram diversas possibilidades de negócio. Mas tudo não aconteceu por causa de brigas desnecessárias”, comentou.

Sobre a debandada de sócios-torcedores nos últimos anos, Sérgio foi enfático.

“Precisamos fazer com que o torcedor seja sócio do clube não apenas por causa do futebol. Quem já foi a eventos fora do Brasil, principalmente os esportes norte-americanos já viu o espetáculo que fazem por lá. É mais do que o jogo, vai muito além do jogo. Tem por base o que chamam de 'sportainement', esporte e entretenimento. Hoje o espetáculo esportivo lá fora é um entretenimento. Assim que temos que pensar o nosso programa de sócios, oferecendo ao torcedor uma gama de novas possibilidades além do jogo de futebol propriamente dito”, disse. 

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