Dentro da 'média', Ricardo Oliveira tentará desencantar no terceiro jogo; veja o histórico

Cristiano Martins e Frederico Ribeiro
esportes@hojeemdia.com.br
30/01/2018 às 21:00.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:03
 (Bruno Cantini/Divulgação/Atlético)

(Bruno Cantini/Divulgação/Atlético)

Acostumado a estrear com gols ao longo de toda a trajetória profissional, o atacante Ricardo Oliveira passou em branco nas duas primeiras atuações com a camisa do Atlético.

A situação, no entanto, parece ainda não incomodar o centroavante. E uma nova oportunidade pode aparecer já neste domingo (4), diante da URT, pela quinta rodada do Estadual.

“Espero brilhar muito com a camisa do Galo, e tenho certeza que vou, porque sou um cara aguerrido e venho com uma motivação elevada. Vou fazer o máximo para ser artilheiro do Campeonato Mineiro e, se Deus quiser, coroar tudo isso com títulos neste ano”, disse, em entrevista ao Globo Esporte.

Estreias

Durante a carreira, o novo camisa 9 do Galo poucas vezes precisou exercitar a paciência para desencantar com um uniforme diferente. Em seis oportunidades, inclusive, balançou a rede logo na estreia ou reestreia por um novo clube.

Foi assim por Portuguesa, na primeira partida como profissional (2000), além de Santos (2003), Milan-ITA (2006), Zaragoza-ESP (2007), Real Betis-ESP e Al-Jazira-EAU (2009).

Em outras duas ocasiões, precisou de apenas dois jogos para comemorar, em retornos a clubes pelos quais ele já havia passado anteriormente: São Paulo (2010) e Al-Jazira (2011).

Terceiro jogo

Agora, o atacante poderá repetir uma marca que, se não parece tão positiva, traz grandes lembranças.

O camisa 9 deve disputar o terceiro jogo pelo Atlético neste domingo, contra a URT, pelo Campeonato Mineiro, caso o técnico Oswaldo de Oliveira mude o planejamento e escale os titulares. Ou então, diante do Atlético-AC, pela primeira fase da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira (7).

Nas duas vezes em que demorou três partidas para balançar a rede, Ricardo abriu o caminho para boas temporadas. Na primeira passagem pelo Tricolor paulista (2006), desencantou logo com dois gols em vitória por 4 a 1 no clássico com o Palmeiras e acabou conquistando o Campeonato Brasileiro meses depois. E, no retorno ao Peixe (2015), sagrou-se artilheiro do Estadual e da Série A.

Piores jejuns

O centroavante só enfrentou “secas” iniciais maiores em três momentos da carreira. 

Na primeira passagem pelo futebol espanhol, demorou cinco partidas para soltar o grito, tanto pelo Valencia (2003) quanto pelo Betis (2004).

Por fim, o jejum mais longo foi o registrado na troca do Al-Jazira pelo rival Al Wasl (2014), quando precisou de sete participações para marcar o primeiro gol.

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