O Movimento por um Futebol Melhor apresentou um balanço nesta terça-feira, em São Paulo, no qual o Cruzeiro é o principal destaque entre os participantes. De acordo com os dados, o clube estrelado quase quadruplicou o quadro de associados do início do ano até aqui: saiu de 7 mil para 27 mil, o que representa uma arrecadação anual em torno de R$ 16 milhões.
Um dos grandes trunfos da diretoria para esse sucesso foi a volta dos jogos ao Mineirão, considerado o principal palco do time azul. Mas essa relação de amor entre a Raposa e o Gigante da Pampulha está prestes a “azedar”.
Como revelou o Hoje em Dia, o presidente do clube, Gilvan de Pinho Tavares, está insatisfeito com a Minas Arena, concessionária que administra o estádio após a reforma. E novamente manifestou irritação, afirmando que estuda a possibilidade de rescindir o contrato da parceria de 25 anos. Em notificação extra-judicial, critica a atitude da concessionária na decisão do Campeonato Mineiro, contra o Atlético, no último domingo, por ter executado o hino do rival pelo sistema de som, no momento em que a torcida cruzeirense cantava o hino do clube.
Para o dirigente, a postura demonstra “um ataque frontal ao senso de parceria formalmente estabelecida entre as partes”. Ainda conforme a nota, o clube entende que se trata de um desrespeito à instituição que tem o Mineirão como “sua casa”.
Além disso, o texto destaca as seguidas falhas da Minas Arena na prestação de serviço ao torcedor e sugere que a concessionária deve ao clube. “Aproveitamos o ensejo para notificar sobre as mais diversas e diversificadas formas possíveis de infração às disposições contratuais (...), entre elas falta de transparência, inadimplência e atraso com pagamentos de verbas contratualmente estabelecidas, ausência de prestação de contas”, finaliza.
(*) O repórter viajou a convite da AMBEV (Colaborou Alberto Ribeiro)