Deu Minas de novo. Sada Cruzeiro enlouquece Mineirinho lotado e conquista o hexa

Rodrigo Gini
esportes@hojeemdia.com.br
06/05/2018 às 12:06.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:41

(Guilherme Guimarães)

La Bestia Negra, assim nas quadras como nos gramados. Afinal, o que dizer de uma equipe que fez história chegando ao hexacampeonato da Superliga Nacional Masculina de Vôlei? Jogadores chegaram e saíram, ídolos se transformaram em rivais, mas o alto do pódio é mais uma vez azul estrelado. E da melhor maneira: diante de mais de 15 mil pessoas que lotaram o Mineirinho valendo-se dos cantos normalmente usados do outro lado da Avenida Abrahão Caram, no Mineirão. Se já havia sido batido em casa, na semana passada, o Sesi-SP novamente deu trabalho, mas não consegiu conter Uriarte, Evandro, Isac, Simón, Filipe, Leal e Serginho, mas também Alemão, Cachopa, Éder Levi, Rodriguinho, Pablo, Lucas e Robert: 3 a 2 (25/16, 17/25, 25/22, 23/25 e 22/20).

Numa final com seis campeões olímpicos em ação, não era o caso de esperar jogo fácil. Saque forçado e passe na mão fizeram a diferença no primeiro set, com o argentino Uriarte usando bem os centrais Isac e Simón. O argentino, aliás, mostrou versatilidade ao defender com o pé uma bola contra-atacada por Filipe. E já no começo Evandro aparecia como o homem do desafogo, batendo tudo na saída de rede. Enquanto isso, o Sesi parava nos erros bobos.

Mas do outro lado havia William, Murilo e Lucão (mesmo debilitado por um mal-estar), e o saque tático do time paulista começou a dificultar o passe celeste, facilitando os contra-ataques e levando à igualdade. Se os ponteiros celestes seguiam bem marcados, apostar nos centrais voltou a ser a solução para que o Sada levasse também o terceiro set, mais uma vez liderado por Evandro. Leal, pouco acionado até então, também começava a se destacar.

E se o começo do quarto set voltou a ser preocupante, com vantagem do Sesi que chegou a cinco pontos, o empate em 23 deixou a taça muito próxima, mas o guerreiro time paulista teve calma para, no momento de maior pressão (dependia da parcial para manter suas chances), deixar tudo igual.

 


Tie-break que poderia não ser o último set - pelo regulamento da decisão vitória do Sesi forçaria uma parcial de 25 pontos de desempate - e o clima tenso de decisão ficou mais palpável. Desafios, muita pressão sobre a arbitragem e angústia nas arquibancadas.

E o começo promissor celeste deu lugar à preocupação com os paulistas tendo quatro chances de fechar a partida e levar a definição ao set extra. Paciência, sangue frio e muita eficiência premiaram a melhor equipe ao longo de toda a competição. E cada vez mais para os rivais, a besta negra.

Sada Cruzeiro: Uriarte, Evandro, Isac, Simón, Filipe, Leal e Serginho (líbero). Entraram: Alemão, Rodriguinho e Cachopa. Sesi-SP: William, Alan, Lucão, Gustavão, Douglas, Lipe e Murilo (líbero). Entraram: Franco, Renatão e Evandro. Técnico: Rubinho.

(Guilherme Guimarães)

(Guilherme Guimarães)

(Guilherme Guimarães)

(Guilherme Guimarães)

(Guilherme Guimarães)

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(Guilherme Guimarães)

(Guilherme Guimarães)

(Guilherme Guimarães)

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