O Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira a autorização para que a Caixa Econômica Federal assine acordo de patrocínio com o Flamengo, no valor de R$ 25 milhões anuais. Mas, antes de o contrato ser assinado, a proposta do banco ainda precisa ser aprovada em reunião do Conselho Deliberativo do clube.
Havia a expectativa de que o acordo girasse em torno de R$ 35 milhões, superior ao que a Caixa Econômica Federal paga de patrocínio ao Corinthians (R$ 31 milhões). No entanto, o argumento da diretoria flamenguista é que o contrato com o clube paulista é diferente, para exposição da marca no peito e nas costas.
O acerto da Caixa com o Flamengo é para anúncio apenas na frente da camisa. As costas serão ocupadas pela Peugeot, que paga ao clube R$ 10 milhões anuais. Na soma, portanto, seriam os R$ 35 milhões previstos inicialmente pela diretoria.
O Flamengo ainda busca um parceiro para anunciar nas mangas do uniforme, sendo que a Tim já paga R$ 2 milhões por ano para expor sua marca no número localizado nas costas da camisa.
O acordo com a Caixa só foi possível depois que o Flamengo conseguiu todas as certidões negativas de débito, que o permitem receber verbas públicas. Com mais dinheiro na conta, os dirigentes do clube pretendem investir em contratações de reforços para a disputa do Campeonato Brasileiro, que começa no dia 25 de maio.
O primeiro nome de maior repercussão para reforçar o Flamengo é o atacante boliviano Marcelo Moreno, que está encostado no Grêmio. Jogador e clube já estão acertados. Falta acertar questões contratuais. "O assunto está com o departamento jurídico e esperemos uma solução positiva do caso, mas só vamos anunciar depois que o jogador passar por exames médicos e assinar contrato", disse o diretor de futebol Paulo Pelaipe.
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