Diretoria do América mira patrocínio master de R$ 2,5 milhões

Henrique André - Hoje em Dia
08/01/2015 às 08:25.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:36

(Carlos Cruz / Divulgação)

A empresa que quiser ter a marca estampada como patrocinadora master no uniforme do América a partir desta temporada deverá investir, no mínimo, R$ 2,5 milhões por ano. O número foi revelado com exclusividade ao Hoje em Dia por Alencar da Silveira Júnior, um dos membros do Conselho de Administração do clube alviverde.

Sem revelar os valores do contrato anterior, Alencar adiantou que há negociações em andamento com a Caixa Econômica Federal. “A negociação não parou. Estamos acertando alguns detalhes e, nos próximos dias, anunciaremos todos os patrocinadores para este ano”, disse o dirigente.

Para efeito de comparação, o ABC e o América-RN, que disputarão as Séries B e C, respectivamente, assinaram com a Caixa por R$ 2 milhões, ou seja, R$ 500 mil a menos em relação ao valor pedido pelo Coelho.

Sobre os demais patrocinadores, o dirigente confirmou o fim da parceria com a rede Supermercados BH. “Eles não queriam mais investir em futebol por agora”, alegou o cartola.

Patrocinador do clube nos últimos quatro anos, o banco BMG ainda estampa as mangas das camisas do time que disputa a Copa São Paulo de Futebol Júnior e a sala de imprensa do CT Lanna Drumond, mas também não permanecerá em 2015. Já os outros parceiros (Sucos Lalita, Leite Camponesa e construtora Direcional) devem renovar com o América.

Auditoria interna

O integrante do Conselho de Administração ainda revelou que uma auditoria interna está sendo realizada no clube alviverde.

De acordo com o dirigente, dentro de 60 dias será apresentado ao conselho um balanço sobre todas as finanças do clube. Serão apresentados, entre outros, os valores referentes a patrimônio, dívidas com fornecedores, impostos e empréstimos herdados de gestões anteriores.

“A meta do novo Conselho de Administração é entregar um América diferente dentro de cinco anos”, revela Alencar. “Teremos um clube sanado e com receitas. Assim ele será entregue para os próximos gestores”, garante.

Redução na folha

Com a reformulação do elenco em 2015 e as saídas de jogadores como Obina, Gilson, Tchô, Renan Oliveira, Girotto, Willians, Victor Hugo e outros, estima-se que a folha salarial do clube tenha sido reduzida em 40%. No entanto, a informação não foi confirmada oficialmente pela diretoria. O mesmo acontece em relação ao novo teto salarial de R$ 50 mil por jogador, estipulado pelo novo conselho gestor.

Pessoas ligadas ao clube revelaram que alguns jogadores têm um contrato de produtividade e que os salários podem aumentar ao decorrer do ano. O valor recebido no primeiro semestre, por exemplo, em alguns casos será aumentado para a Série B.
 

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