(Minas Tênis Clube/Divulgação)
Minas Tênis Clube/Divulgação
Após pressão das empresas patrocinadoras do vôlei masculino do Minas Tênis Clube, Fiat e Gerdau, Maurício Souza postou um vídeo em sua conta do Instagram, onde 250 mil pessoas o acompanham. Em uma tentativa de se desculpar por comentários recentes de cunho homofóbico feitos por ele, diz que expressou sua “opinião”. “Se fosse crime, eu já estava preso’’, afirma ele, dispensado pelo clube mineiro nesta quarta-feira (27).
Ele declara que respeita a todos, dentro e fora de quadra, mas que está triste pelos acontecimentos “por não poder colocar os valores acima de tudo”. “Valores de família, valores do que a gente acredita, senão a gente é taxado como homofóbico”, crê.
Durante o vídeo, ele reitera que suas falas representam o que ele acredita. “O que eu acredito ser certo não é o que você acredita ser certo, e a gente tem que conviver com isso”, diz.
Sobre sua situação com o Minas Tênis Clube, ele citou, antes de ser dispensado, que está vivendo um mau momento: “talvez eu venha a sair do time por causa de uma opinião”. Depois completou: “Hoje em dia, a gente não pode dar opinião sobre nada que a gente vai ser penalizado”.
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