Disputa "em casa" é trunfo do Cruzeiro no Mundial de Clubes

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
07/10/2013 às 07:34.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:07
 (Marcelo Prates/Hoje em Dia)

(Marcelo Prates/Hoje em Dia)

Pela primeira vez na história, um time brasileiro vai disputar um Campeonato Mundial com tanto favoritismo quanto seus principais adversários. Trata-se do Sada/Cruzeiro, que, entre os dias 15 e 20, joga “em casa”, agora o Ginásio Divino Braga, em Betim, com a meta de ser a única equipe nacional a conquistar a principal competição de clubes de vôlei do planeta.

De quebra, o clube, vice-campeão mundial no ano passado, também tentará acabar com a hegemonia italiana no torneio, uma vez que os troféus dos oito Mundiais disputados até hoje terminaram nas mãos de times daquele país.

Desta vez, nem mesmo o tetracampeão Trentino está tão forte como nos anos anteriores. Pelo contrário. A equipe que seria o time para “tirar o sono” dos mineiros, dessa vez está com um elenco considerado “normal”, em relação à temporada passada. Sem os ponteiros Juantorena e Kazyiski e o levantador brasileiro Rapha, o time italiano aposta no central Birarelli e no oposto búlgaro Sokolov. Para coordenar o grupo, foi contratado o experiente levantador americano Suxho.

Com mudanças tão profundas no Trentino, o principal concorrente dos cruzeirenses deve ser mesmo o campeão europeu Lokomotiv Novosibirsk, da Rússia. A equipe tem como uma das referências ofensivas o cubano Camejo, ex-Vôlei Futuro.
Além disso, o time celeste não pode esquecer os outros adversários para não ser surpreendido. O Panasonic Panthers, do Japão, aposta no brasileiro Dante, enquanto os argentinos da UPCN, campeões sul-americanos em cima do Vivo/Minas, importaram o oposto Theo.

Força da torcida

Para motivar ainda mais o Cruzeiro, que só participa do Mundial por ser a sede do torneio, o fato de poder jogar com o apoio do torcedor servirá como principal combustível. Para o central Douglas Cordeiro, que chegou a atuar pelo time quando ele ainda se chamava Sada/Betim, voltar a essa cidade é uma chance de premiar o público.

“O bom filho à casa torna. Sempre gostei de jogar em Betim. Lembro que a cidade e os torcedores abraçaram a equipe. Quando saímos de lá, ficou um vazio para eles. Espero que essa volta possa preencher esse espaço”, comenta o central.
 

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