(Reprodução/ESPN)
O sorteio das oitavas de final da Copa Libertadores da América levou o diretor de futebol do Cruzeiro, Marcelo Djian, ao Paraguai, onde in loco o dirigente viu a bolinha do Flamengo ser a escolhida para formar o confronto com a Raposa.
O dirigente azul voltou a frisar que a competição sul-americana é a prioridade do clube estrelado, que ainda está na briga na Copa do Brasil e disputa o Campeonato Brasileiro.
“Acho que o confronto da Libertadores sem dúvida é o mais importante, não que o Brasileiro não seja, mas a Libertadores é a maior competição do ano, todo mundo quer vencer. O objetivo maior é passar na Libertadores”, analisou Djian em entrevista ao Globoesporte.com
Aconteceu, acho que nunca é bom jogar com equipes do Brasil, mas quem quer ganhar a Libertadores tem que passar por jogos difíceis. Caiu. O próprio Flamengo deve pensar que se pegasse uma equipe de outro país era melhor. Agora é trabalhar para passar”, disse.
A opinião do dirigente cruzeirense é compartilhada pelo presidente do Flamengo. Eduardo Bandeira de Mello, que também esteve na sede da Conmebol para o sorteio da Libertadores, considerou o jogo com o Cruzeiro como “pedreira”.
“Pedreira, mas não ia ser diferente. Quem quer ganhar Libertadores tem que passar por todos os adversários. Flamengo quer, Cruzeiro quer, e os outros clubes também”, ponderou.
Sobre o adversário, que reeditará a decisão da Copa do Brasil de 2017, Marcelo Djian esperava que não fosse de cara um rival brasileiro. No entanto, não reclamou do sorteio.
“O Flamengo por coincidência é o primeiro colocado e o Cruzeiro é o segundo do Campeonato Brasileiro, acho que vai ser um jogo que vai reviver a final da última Copa do Brasil, onde o Cruzeiro se classificou para a Libertadores desse ano. Acho que agora é trabalhar. Tinha outras opções melhores, mas sorteio é sorteio”, concluiu.