"Olá, muito prazer, meu nome é Matheusinho e eu jogo no América".

Foi dessa maneira que o jovem meia-atacante se apresentou ao grupo da Seleção Olímpica, no primeiro encontro, na Granja Comary, em Teresópolis, no último dia 19 de julho.

Entretanto, mais do que a apresentação formal no encontro promovido por Neymar no primeiro dia de preparação para a Olímpiada, Matheusinho se fez conhecer dentro de campo.

Convocado junto a mais seis promessas do futebol brasileiro para integrar os treinos da Seleção Brasileira Sub-23, Matheusinho chamou à atenção durante as atividades. 

Com um repertório que incluiu um drible desconcertante no goleiro Fernando Prass e uma caneta no volante Thiago Maia, além de uma série de belas jogadas e gols, Matheusinho brilhou e chamou à atenção de todos que acompanhavam a Seleção, inclusive do principal nome do futebol brasileiro na atualidade.

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Em um paradoxo ao sonho de fazer parte da preparação da Seleção para a Olímpiada, o atacante tem a missão de ajudar o América a sair da lanterna do Campeonato Brasileiro.

Depois de ganhar a primeira chance como titular no Campeonato Brasileiro, contra o Grêmio, no último domingo (31), o jogador recebeu elogios do técnico Enderson Moreira e é uma arma do Coelho para a partida contra o Sport, nesta quarta (3), na Ilha do Retiro. 

A seguir você confere entrevista que o jogador concedeu ao Hoje em Dia. Nela, Matheusinho comenta sobre a experiência com a Seleção, a primeira chance no América como titular e o otimismo na reação do time dentro do Campeonato Brasileiro.

Destaque

"Eu fui com o intuito de ajudar nos treinamentos, de me doar ao máximo, ajudar nos treinamentos com tudo que eu sei, e acabou dando certo. Acabei me destacando com jogadas, gols e isso é muito importante para mim. Assim como a convivência com o Neymar, com o Marquinhos. Foi uma experiência que eu nunca vou esquecer. Estar no meio de tantas feras, principalmente o Neymar, que é um cara reconhecido mundialmente. Isso é muito bom para mim".

Relação com Neymar

"Quando eu chego em algum lugar, eu tento fazer muitas amizades, aonde for. E ali eu consegui fazer uma amizade com o Neymar. Ele me ajudou bastante, me deu vários conselhos e me passou várias lições dentro e fora de campo, além de me ajudar bastante com o grupo. Eu tentei ficar o mais perto possível dele para aprender o máximo de coisas possíveis. Como ele é um jogador da mesma posição que eu, de atacante, eu o observava muito nos treinamentos, focava muito nele para tentar pegar um pouco de experiência".

Pressão pela medalha 

"O grupo está tranquilo e focado. Era possível ver nos treinamentos, nos olhos de cada um, que eles estão em busca do ouro. Se Deus quiser, o Brasil vai conseguir esse ouro". 

Ausência de Prass

"É uma coisa muiro ruim o que aconteceu com o Prass. É uma perda muito grande. Ele é um goleiro muito experiente e conquistou muitos títulos. No Palmeiras ele também estava muito bem, muito focado e acabou acontecendo isso... mas Deus sabe o que faz, se não colocou ele ali é porque tem um propósito maior para a vida dele. Foi uma perda muito grande, mas Deus está com ele".

Situação engraçada

"Quando a gente se apresentou foi engraçado. O Neymar pediu para a gente se apresentar, dançar, cantar uma música, falar de que time que veio. Isso eu vou guardar pra vida toda. Foi bem marcante para mim". 

Situação do América

"Eu tento ajudar a equipe da melhor forma possível, correndo e dando a vida pelo time. Espero continuar tendo uma sequência (na equipe titular), ajudando o América com tudo dentro de campo pro time sair dessa situação. Se Deus quiser, nós vamos conseguir".

* Colaborou Lucas BorgesLucas Figueiredo / Mowa Press

PARCEIROS - Neymar foi o "padrinho" de Matheusinho na Seleção 

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