Dunga elogia Equador e promete conversa para ter Neymar

Estadão Conteúdo
22/02/2016 às 09:57.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:31
 (Rafael Ribeiro / CBF)

(Rafael Ribeiro / CBF)

O técnico Dunga evitou apontar que o sorteio da Copa América Centenário definiu um caminho mais fácil para a seleção brasileira na fase de grupos e avaliou que o primeiro jogo, diante do Equador, será fundamental para ditar o ritmo da equipe na competição, marcada para junho, nos Estados Unidos.

"O sorteio foi parelho, o primeiro jogo será importante. Quem quer ser campeão não pode escolher adversário. Vamos enfrentar as dificuldades de sempre contra os grandes rivais, que têm condições de ficar com o título, e também contra aquelas seleções consideradas sem tradição. Temos é que nos preparar muito bem para superar qualquer adversário, encarando todos com respeito", disse Dunga em entrevista ao SporTV.

Mesmo assim, Dunga fez elogios ao Equador, a quem o Brasil enfrentará em 4 de junho e que está embalado por quatro vitórias consecutivas nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, liderando o torneio classificatório. "O Equador vive um momento muito bom, com atuações em que mostra muita confiança. Será um adversário complicado", disse.

Em seguida, o adversário será a seleção haitiana, em duelo marcado para 8 de junho. "O Haiti joga um futebol de força física e velocidade. Vai estar especialmente motivado por ter a oportunidade de disputar a Copa América", comentou.

Depois, o Brasil fechará a sua participação na fase de grupos diante do Peru, em 12 de junho. Dunga descarta facilidades nesse duelo, mesmo que o adversário tenha sido derrotado por 3 a 0 nas Eliminatórias, em novembro. "A história agora será diferente. A seleção peruana melhorou e tem um grande técnico, o Ricardo Gareca", afirmou.

O treinador não acredita que terá dificuldades para convocar a equipe para a Copa América, mas admite que o processo pode ser mais complicado para a disputa do torneio de futebol da Olimpíada do Rio. Por isso, promete visitar os clubes europeus para negociar as liberações dos jogadores, o que inclui o Barcelona, de Neymar, principal nome da seleção brasileira.

"A Copa América vai ser no final dos campeonatos europeus, então não vai ter problema. A montagem para a Olimpíada vai ser um pouco mais difícil, com pouco mais de uma semana de pré-temporada. A ideia é ir para a Europa e conversar com os clubes", afirmou. "A gente tem que achar uma solução boa para todos", concluiu o treinador do Brasil.
http://www.estadao.com.br

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