O Atlético tenta com o seu terceiro técnico na temporada apagar a imagem ruim que o clube deixa, até o momento, no segundo semestre do ano. Para isso junta os cacos com Oswaldo de Oliveira para 'limpar a barra' pelas eliminações dolorosas do Galo na Copa do Brasil e Libertadores, diante do Botafogo e Jorge Wilstermann, respectivamente.

Mas qual problema levou o Atlético ao insucesso na temporada? Essa resposta o polivalente Elias deu à Fox Sports, no programa “Aqui com Benja”. Na visão do meio-campista, a derrocada alvinegra no ano começou com a demissão do técnico Roger Machado. 

“A gente tem um raciocínio, a equipe vinha bem no primeiro semestre, tinha ganhado o título do Mineiro, classificou em primeiro geral na Libertadores. Devido a alguns jogos que perdemos em casa, custou a demissão do Roger. Ao meu ver foi o primordial para que o time tivesse esse declínio. O Roger vinha bem, fazendo um bom trabalho, o time gostava dele, gostava de trabalhar com ele. Tinha defeitos como todo treinador tem, mas ao meu ver ele caiu na hora errada”, disse Elias.

Outro fator que culminou na má fase do clube em 2017 foi a morte de Eduardo Maluf, diretor de futebol que faleceu em junho em decorrência de problemas ocasionados por um câncer. 

“A gente sentiu a falta do (Eduardo) Maluf, um cara próximo do futebol e que sabia lidar com essas situações. A gente acabou sentindo a falta dele”, reiterou.

Ainda de acordo com Elias, a demissão de Roger em momento importante para o clube no ano foi crucial para a má fase alvinegra. 

“O Atlético perdeu muito quando o Roger foi demitido, foi em um momento ruim, pois era perto do jogo da volta na Copa do Brasil, contra o Botafogo, ganhamos o primeiro jogo de 1 a 0, e o jogo contra o Jorge Wilstermann-BOL, volta da Libertadores. Chegou o Micale com outras ideias, uma nova filosofia, ideia boa também, mas isso custou muito. A partir do Roger foi o crucial para o declínio da equipe”, finalizou.