Elo das gerações, Marcelo Ramos relembra gol de título e revela sonho de treinar o Cruzeiro

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
25/11/2018 às 15:41.
Atualizado em 28/10/2021 às 02:20

(Reprodução/Twitter)

Campeão da Copa do Brasil, da Libertadores e da tríplice coroa. O atacante Marcelo Ramos entrou na história do Cruzeirro com muitos títulos de peso e gols importantes. O maior dele foi o que deu início à idolatria no clube - na final da Copa do Brasil de 1996. Mais de 20 anos depois, o faro de gol deu lugar a outro desejo: de um dia ser treinador do clube celeste.

Presente em duas gerações vitoriosas da Raposa, o "Flecha Azul" esteve na festa promovida pelo clube neste domingo (25), antes do duelo com o Flamengo. Reunião dos campeões de 2003 na festa dos 15 anos dos três títulos - Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão - além de outros ídolos celestes.

Elo de ligação entre os dois clubes, o baiano de 45 anos recordou o gol diante do Palmeiras na final da Copa do Brasil de 1996. Era a Raposa precisando vencer em São Paulo diante da máquina do Verdão, ataque centenário no Paulista, com Rivaldo, Djalminha, Luizão e a força da Parmalat.

"Era um cenário de muita dificuldade do jogo. Acabou valorizando muito nosso titulo, por ser difícil. Acreditávamos que poderíamos ganhar lá. O Dida pegou tudo naquele dia e tivemos competência. Tivemos tres chances e fizemos três gols. Foi falha do goleiro? O Amaral errou? Mas tivemos nossa competência de colocar a bola pra dentro. Eu brinco que foi o gol mais feio e o mais importante da minha carreira no Cruzeiro", afirmou Marcelo, à Itatiaia. 

Com três passagens pelo Cruzeiro, o jogador, que chegou a ser comprado pelo PSV para ser o novo Ronaldo Fenômeno, marcou o nome também como carrasco do Atlético nos clássicos do Velho Mineirão. Hoje, vem de uma experiência com Roberto Gaúcho - outro ex-atacante da Raposa - no Valério de Itabira. A missão agora é seguir nesta toada e chegar à Raposa.

"Tenho que seguir, iniciamos agora de abril até outubro no Valério, o Roberto está há mais tempo como técnico. Não conseguimos o acesso, mas estou me preparando para futuramente estar no comando do Cruzeiro, aqui no banco. É um sonho meu e do Roberto. Vou seguir firme essa carreira. É o que eu sei fazer. Vivi na minha vida toda isso e não dá pra ficar fora do futebol".

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