(wesley rodrigues)
O Rio de Janeiro está na final da Superliga Feminina de Vôlei pela 12ª vez consecutiva. Nas 11 anteriores, levantou a taça em oito oportunidades.
O Praia Clube chega à decisão da competição, que disputa há oito temporadas, pela primeira vez. Só isso já seria suficiente para dar à equipe carioca todo o favoritismo no confronto de amanhã, às 9h, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, quando será definido o campeão da edição 2015/2016. Mas há ainda mais disparidade no confronto.
Em toda a história, o Praia Clube já disputou 17 partidas oficiais contra o Rio de Janeiro. E perdeu todas. Os números mostram o tamanho do desafio que aguarda as comandadas de Ricardo Picinin na manhã deste domingo, na capital federal.
“Apesar da história e o favoritismo estarem do lado delas, nosso time está confiante. Fizemos uma grande temporada, disputando a liderança da Superliga com o Rio do começo ao fim da fase de classificação. Além disso, como a final é disputada em apenas um jogo, tudo pode acontecer. Nós vamos entrar firmes. Esse histórico delas não conta para essa partida. Está 0 a 0 e temos que entrar lá e vencer”, garante Ricardo Picinin.
Nesta temporada, os dois clubes já se enfrentaram três vezes, duas pela fase classificatória da Superliga e uma na decisão da Copa Brasil. E o Rio de Janeiro venceu sem muitas dificuldades.
Fez 3 a 0 em casa e na final do torneio nacional, disputada em Campinas, e fez 3 a 1 dentro da Arena Praia Clube.
Cuidados
Apesar da superioridade numérica, a ponteira Gabi, um dos destaques do Rio de Janeiro e que trabalhou com Picinin no Mackenzie, prevê dificuldades pelo poder de ataque do Praia.
“Vai ser uma partida difícil. É a primeira decisão do Praia e elas podem encarar a partida sem tanta responsabilidade. Nós já estamos acostumadas a chegar na decisão. Além disso, temos que nos preocupar com a Alix, maior pontuadora da Superliga, a Daymi, que vira muitas bolas, e a Natasha e a Walewska, que são muito experientes”, analisa Gabi.Editoria de Arte / N/A